A ação política de Marina na sua
aliança ao PSB permite muitas leituras. Derreteu uma parcela de seus apoiadores
ao contradizer seu discurso moralista de condenação aos demais partidos.
Agravou sua contradição ao apoiar não apenas outro partido, mas também outro
candidato. Adotou uma atitude de desespero, e até demonstração de recalque,
visando o PT e fez uma alusão condenatória ao chavismo e ao PT, usando o
discurso da direita. Seu perfil autoritário, denunciado pelo seu principal
aliado (Sirkis), vai dar dor de cabeça ao novo aliado. O lado positivo é que
deixou o PIG (partido da imprensa golpista) e seu candidato numa saia justa,
pois agora terão de definir quem vão apoiar.
