21 de fevereiro de 2019

A PEC DA MALDADE

Na coluna do JB “Coisas da Política”, Cid Benjamin recorre a um amigo especialista em reforma da previdência e ao relatório de Paulo Paim, na CPI da previdência de 2017, para denunciar a atual proposta do governo Bolsonaro, com muita irritação dos pobres que não estão conseguindo perceber as maldades reservadas a si, seus dependentes e às futuras gerações. É muita perversidade numa PEC só. A grande mídia massacra a população com o maior fake news de equilíbrio fiscal da história, da falência das finanças públicas se a reforma não se realizar. Essa situação fiscal vem se arrastando a anos com concessões, perdões e desonerações nas receitas tributárias dos patrões para culpar a previdência, punir o trabalhador e angariar lucros com a transferência e concentração de renda aos mais ricos.

UMA CERTA PERPLEXIDADE

As limitações do capitão já eram conhecidas, tanto pelo mercado financeiro que o elegeu, quanto pela grande mídia e pelos militares convocados para participar do governo. Portanto, até o momento, o projeto das elites neoliberais prossegue, com ou sem o capitão. Iludido nisso só existe o eleitorado, cuja ficha não caiu. Do lado da oposição há uma certa perplexidade com a rapidez dos acontecimentos. De qualquer maneira o povo é e será sempre o termômetro. Precisa acordar e dedicar a mesma atenção à política desse mundo real, que dedica a crenças em outro mundo imprevisível, às TVs dos patrões, ao futebol, pois no futebol, por exemplo, o retorno de lazer leva alguns minutos e na política, excetuando o ar que respiramos, tudo o mais está sob sua absoluta égide.