"O mundo não será o mesmo, após a pandemia" dizem. Uma
reflexão vazia, pois o mundo nunca é o mesmo, dialeticamente. A questão é se a
pandemia que tem o mesmo efeito de uma guerra, uma grave crise, muda o modelo
de desenvolvimento do capitalismo da desigualdade. O deboche com a pandemia dos
jovens do Leblon, se espalha pelo Brasil e pelo mundo, principalmente
ocidental. Tem conteúdo filosófico na ingenuidade, se estrutura sob a égide de
uma narrativa ideológica do capital, que pressiona a população para trabalhar,
mesmo que morra. A mesma alienação que utiliza para o consumo e lucro. A
mudança virá na contradição (milhões de mortes por descaso na assistência
pública estatal e governamental), na conscientização e manifestação, como nos
EUA e Chile.
5 de julho de 2020
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