30 de outubro de 2018

FASCISTA NÃO MUDA

É ilusão instituições vinculadas à justiça, aos movimentos sociais, aos partidos populares alimentarem esperanças sobre uma liberalização democrática do governo Bolsonaro. Esqueçam, jamais ocorrerá. A ideologia, no caso, neofascista, autoritária, preconceituosa, moralista, racista, antipovo, antiesquerdista não abandonará uma pessoa formada e lavada com esses valores. A única saída será o enfrentamento político, de início no campo das ideias e da conscientização. Bolsonaro teve 55,13% dos votos válidos, mas apenas 39% sufragado pelos eleitores. Quase um terço, 28,5%, ou 42 milhões não compareceram. Resumindo: 76 milhões de eleitores não votaram em Bolsonaro. É essa maioria que interessa à democracia e é com ela que todos os democratas precisam conversar. A verdadeira guerra é a de opinião pública. A direita conquista suas vitórias em cima de mentiras e de desilusões. Aí está o desafio.

29 de outubro de 2018

AGORA VEM O CHECK-IN

Em inglês significa o primeiro passo para o passageiro se identificar no aeroporto e colocar sua bagagem. O candidato vencedor da eleição, Bolsonaro, se recusou a debater seu programa de governo, alegando um pseudo atentado. E conseguiu. Mas agora precisa governar. O PT, seus aliados e Haddad mostraram claramente na TV, para milhões de brasileiros, aquilo que certamente se transformará num monstruoso estelionato eleitoral. Bolsonaro foi uma criação desesperada da direita golpista e de mercado para impedir o PT de ganhar a eleição. Uma aliança com o fascismo. Uma aliança entre a fúria econômica atrasada e patronal com a fúria racial, homofóbica, autoritária e fascista. Impossível dar certo no Brasil de hoje. Questão de tempo. Agora é esperar atento todas as contradições que advirão. Com paciência incorporar os dissidentes iludidos de seu exército e formar um novo exército mais poderoso para vitória.


 

28 de outubro de 2018

UMA VITÓRIA DE PIRRO

Desde 2003, com a vitória de Lula, a democracia brasileira vem sendo testada. Teve o mensalão, cujo alvo era Lula, mas avançou o ódio que via no PT um entrave aos interesses da elite, nacional e estrangeira. O Limite democrático foi o golpe na eleição vitoriosa do PT de 2014. Ali, acabou a democracia com o desrespeito à Constituição. Prendem Lula arbitrariamente, impedindo sua candidatura. Uma aliança entre justiça e mídia definem as regras para o pleito de 2018. Sem poder contar com aliados tradicionais, desgastados por má gestão e corrupção, recorrem a uma candidatura de ultradireita, notoriamente despreparada e desequilibrado. Seu programa econômico é mantido em sigilo e o afastam, após uma encenação de atentado, para mantê-lo calado. Ganham a eleição com base num antipetismo ridículo. Um surrealismo, uma vitória de pirro. O petismo sai fortalecido com 47 milhões de apoiadores de várias correntes de pensamento, conscientes, temerosos e atentos ao que vem por aí

DIREITO OU TIRANIA?

Nunca na história do Brasil esteve tão presente a importância do voto numa democracia. O eleitor do trabalho, que sofre uma lavagem cerebral constante e diária, pelos inimigos de classe, para desconstruir a política e o político em geral vai sentir que sua única alternativa de vida, é o voto. Fugir desse compromisso, não procurar entender e acompanhar só o levará, cada vez mais, para um precipício. Duas alternativas de candidaturas bem nítidas em seus propósitos, mas não são um FlaxFlu. No Flaxflu, derrota ou vitória pouco representa para a sua vida diária, a não ser minutos de alegria ou tristeza. No voto não. Quando deposita na urna sua preferência, está selado seu futuro, filhos e netos, terá ou não emprego, casa, educação, comida, saúde, liberdade, justiça etc. Aí se encontra o maior desafio da atualidade: consciência enquanto vive.

27 de outubro de 2018

A VITÓRIA NÃO ENCERRA A LUTA


A vitória de Haddad nesse domingo não encerra a luta, pelo contrário. É preciso ter sempre presente que foi um Estado golpista que comandou todo o processo eleitoral. Uma luta desigual e gigantesca teve o movimento democrático e popular contra o autoritarismo, o arbítrio e o neofascismo. Esse esquema vai continuar porque seus interesses permanecem. Portanto, a mobilização democrática e popular precisa continuar para governar e manter o poder longe do golpismo, antipetismo e neofascismo

26 de outubro de 2018

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL SEM DEBATE

A elite brasileira, responsável e patrocinadora dos veículos de comunicação de massa, acaba de produzir, numa democracia, um fato inédito na política mundial: uma candidatura presidencial, Bolsonaro, em que o eleitor desconhece o que pensa e o que propõem para o país, caso eleito, pois se negou a participar dos debates. O mais grave, nessa recusa em participar como candidato foram os veículos negarem ao outro candidato, Haddad, o direito legítimo de expor suas ideias para o destino de 210 milhões de pessoas. Sem dúvida, se atingiu o limite da falta de liberdade de imprensa, incapaz de levar para o debate duas candidaturas à presidência. Nesse caso, só há duas explicações: não existir imprensa ou não haver liberdade. É a falência absoluta da comunicação. O mais grave ainda, um dos candidatos defende ditadura, tortura e violência com quem pensa diferente.

24 de outubro de 2018

O ATAQUE À FOLHA DE SP E STF

Setores conservadores da mídia (Folha de SP) e a Suprema Corte de Justiça (STF), que sinalizavam simpatia e apoio à candidatura Bolsonaro sentiram o peso de sua mão e viram, na prática, uma mostra do que é o neofascismo. Um ataque descontrolado contra essas instituições ameaçando acabar com elas por ameaçar sua hegemonia. Foi assim durante seu surgimento na Alemanha. Ódio a qualquer oposição. Ninguém se iluda com a omissão na gestação de uma serpente, seu veneno é para todos que atravessam seu caminho. A história está aí. Foi assim, de 23 a 45, na Alemanha. Por oportunismo, elegeram um inimigo comum: comunismo. Depois todos que atravessaram seu caminho foram exterminados. No Brasil, elegeram o antipetismo. Acusam o PT com caixa dois, usam fake news criminosos, fogem de qualquer debate de ideias e propostas. Não existe risco, existe certeza. Esse monstro não tem amigos.

23 de outubro de 2018

QUEM ENFRENTARÁ O MONSTRO?

A história está repletas de exemplos onde a criatura se volta contra seus criadores. Essa tragédia que toma conta do Brasil tem muitos responsáveis que serão fatalmente atingidos pela criatura Bolsonaro. Sobre esse ponto ninguém pode alegar desconhecimento, principalmente mídia monopolizada e justiça, seus criadores. Bolsonaro não esconde suas intenções insanas. Enquanto ele estiver voltado para a oposição, o antipetismo, dito vermelho e comunista, a limpeza moral, étnica, racial, de gênero e ideológica, tudo bem, seus criadores se omitem e concordam. Sua patologia é óbvia, imprevisível e precisa sempre dar continuidade. Seus inimigos vão mudando. Antes de assumir o poder seus criadores já estão cheios de dedos e temerosos de serem devorados, imagine se ganhar?

22 de outubro de 2018

A NOVA ORDEM MUNDIAL

Os EUA e agora o Brasil representam os primeiros laboratórios dessa nova ordem política e econômica mundial. Um acirramento com violência da luta de classe em decorrência de uma concentração de renda extremada. Há um medo generalizado, mesmo entre o capital. No Brasil percebe-se esse temor. Neoliberalismo tradicional, setor produtivo todos se unindo a esses bilionários que as novas tecnologias também representam.  A impressão é que a crise de 2008 foi o ponto de partida. Nos EUA, trilhões de dólares do contribuinte para o sistema financeiro, sem culpa e sem cobrança. Desprezo à opinião pública, à democracia, ao voto, ao eleitor. No Brasil todos fechados contra o trabalho. Nenhuma concessão. O espantoso é o apoio que recebe de parte das classes trabalhadoras (média e popular). Agora é respirar fundo, manter a mobilização e reagir usando o potencial pessoal e coletivo.

21 de outubro de 2018

ENTREVISTA DE BOLSONARO NA REDE VIDA


Ontem, dia 20/10 às 23h, constava uma entrevista com Haddad e Bolsonaro na rede Vida, canal 193 da Net. Era uma reedição e só houve a de Bolsonaro, ficando a de Haddad para hoje, domingo, dia 21. Os eleitores e não eleitores deviam assistir nessa etapa atual, onde se apresenta como favorito nas pesquisas do ibope e data folha à presidência. Um testemunho, sem medo de errar: Bolsonaro fez parte da repressão da tortura nos porões da ditadura. Por quê? Bolsonaro sofreu uma lavagem cerebral anticomunista. Na lavagem cerebral a pessoa perde o controle de seus pensamentos e vira um robô, age da forma desejada por uma ideologia. Em 64 era isso: toda e qualquer oposição era perseguida e torturada como comunista. Bolsonaro é isso. Na entrevista quando entra a questão da violência e da democracia não responde, se descontrola e culpa o PT de tudo. Um retrocesso doentio é o que representa essa candidatura

20 de outubro de 2018

FASCISMO À MODA BRASIL


Na Itália e depois na Alemanha o fascismo se mesclou ao nazismo e a outros ismos, temendo o avanço do socialismo iniciado na URSS, em 1917. Essa onda cresceu na Europa, principalmente após a 1ª. guerra mundial que gerou inflação gigantesca, desemprego e fome. Movimento nacionalista, imperialista, antiliberal, antidemocrático, autoritário, usava a força, a intolerância, a censura para destruir de forma violenta qualquer oposição. O fascismo à moda brasileira tem traços ameaçadores como o do passado, mas a realidade é diferente. Surge após um governo popular de 13 anos, democrático, boa aceitação, desfeito com um golpe inconstitucional. A partir daí um caos social e antiético se instalou. A elite emergente, de mercado, temendo a volta do passado, democrático e popular, jogou a bacia com a criança e apostou num neofascismo do atraso. Impossível prever as consequências, mas são ameaçadoras.

19 de outubro de 2018

NADA SURPREENDE MAIS

Não bastasse a ilegitimidade dos patrocinadores dessa eleição (estadual e federal), da imposição de um candidato absolutamente desequilibrado e despreparado para a presidência, surge mais uma denúncia comprovada sobre a campanha do desequilibrado, realizada por fake news criminosos contra, Fernando Haddad, do PT. A estratégia, muitos estão conscientes, é demonizar o PT, através do whatsApp, cujos telefones capturaram. Por trás de tudo uma empresa, Cambridge Analytics, do radical de direita, Steve Bannon, que elegeu outro despreparado, Trump, para presidir a maior potência mundial e segue uma trajetória de absurdos que assustam o mundo. Os vira-latas da elite brasileira seguem por esse caminho. O jornal Folha de SP, lista empresas de caixa 2, que financiam esses fake news no Brasil. Mais um crime. O  Brasil do golpe perdeu o controle e o Titanic caminha rapidamente para o iceberg.

18 de outubro de 2018

IDEOLOGIA ACIMA DE PARTIDOS

Nessa eleição a classe dominante, os ricos e proprietários dos meios de produção, largaram seus aliados e companheiros de viagem (centrão, PSDB, MDB) e partiram para renovação e retrocesso ideológico, o bolsonarismo. Sentiram que o eleitor abandonaria seus aliados, devido as inúmeras mazelas cometidas (corrupção e péssima gestão). A classe dominante não tem partido ou político, tem interesse econômico e ideológico e não perdoa o inimigo de classe: o trabalhador. O PT, nesse momento histórico, representa esse inimigo. Aterrorizados com a ascendência e influência de Lula entre os eleitores, mesmo preso, uniram-se contra o inimigo comum. Descarregaram todo seu ódio de classe e transformaram a eleição num plebiscito: PT não. O grande desafio dessa contenda atual é a resistência de um líder comprovadamente popular e o contorcionismo, cada vez maior, que a elite terá de fazer para sustentar mentiras e privilégios.

17 de outubro de 2018

O GOLPE CONTINUA

Golpe é golpe, depois de iniciado difícil contê-lo. Nesse momento um amontoado de interesses de grupos econômicos estão unidos, discutindo a divisão do assalto ao país. Abandonaram até a discussão do programa, após demonizarem o PT. O programa é um plebiscito: volta ou não volta PT? Um escudo de mentiras, fake news dos EUA e mídia partidarizada os protege, Além naturalmente do Estado jurídico, repressivo e político. O ciclo virtuoso foi: mídia, Congresso, Presidência, justiça e, agora, forças armadas com a entrada de Bolsonaro. O programa mistura violência, repressão, neoliberalismo radical, fundamentalismo religioso e segurança nacional, com Abin. Muitas contradições advirão, agravado com o despreparo e desequilíbrio de Bolsonaro. Lula, PT e Haddad, ganhem ou não, prestam um grande serviço à democracia ao deixar expostas para o povo feridas que advirão causadas por essa quadrilha.

O INIMIGO NÚMERO UM

No ódio de classe antipetista que está conduzindo o país a uma desgraça com a eleição de um doente, um despreparado, um fascista ao poder a mídia é, sem dúvida, a maior responsável. Não adianta falar em liberdade de imprensa, onde notoriamente não existe. Voz única e notícia única é tudo menos liberdade de imprensa. Há raríssimas exceções, como Carta Capital, JB e alguma outra, mas todas TVs e rádios (concessionárias públicas, cedidas pelo povo) e jornais são fundamentalistas políticos. Não se trata somente de lucro de empresa privada, pois elas já são bilionárias e poderosas, trata-se de manter a escravidão de um povo e assaltar as riquezas de um país. Uma compulsividade, gangsters por dinheiro. Bolsonaro e outros jamais existiriam se não fosse essa mídia, tão ou mais fascista do que ele. Aí está o maior desafio da população brasileira. Dizia Brizola, “é Davi contra Golias”, mas temos que desenvolver essa consciência

16 de outubro de 2018

GLOBO SEMPRE MANIPULOU PESQUISAS

O ibope é do Globo e Datafolha da Folha de S.Paulo. Eles se revezam nesse jogo ora para desestimular a campanha (colocando o inimigo bem a frente), ora para paralisar a campanha (colocando nossos candidatos bem a frente). Foi o caso, Suplicy e Dilma, como senadores. Em 1989, foi a mesma tática. No início do 2º turno deram Fernando Collor bem a frente e depois Lula chegou perto. Só perdeu devido as manipulações vergonhosas a antidemocráticas do Globo. E todas as eleições de Lula a partir daí foram muito manipuladas e mentirosas. Eleição todo dia pode mudar. Um fato muda tudo. A campanha do Bolsonaro é muito artificial, não resiste a nenhuma averiguação do que fala, fez e faz. Vamos continuar nossa campanha conversando com os mais próximos, parentes e amigos, mostrando o perigo que ela representa.

O FALECIMENTO DA DEMOCRACIA

Não bastasse o monopólio partidário da mídia, o golpe inconstitucional à Dilma, a prisão arbitrária de Lula, o uso de fake News (notícias mentirosas), surge nessa eleição a Cambridge Analytics, de Stevie Bannon, uma lixeira de notícias, um esgoto só conhecidas por quem lê, não podendo ser desmentido ou combatido. Daí o escudo antipetista. Um vale-tudo, uma terra sem lei. É a mesma empresa que elegeu Trump. O nivel das acusações é da imoralidade absoluta e atinge pessoas crédulas neopentecostais e outras mal informadas, cujos perfis foram mapeados e capturados por essa empresa. E agora, José? A eleição se desmoralizou, a democracia acabou, e agora, José? Não há mais regras, o mundo mudou. Para quem vai valer a falta de tudo que possivelmente chegará a quem a usou?

O PODER DA EMPULHAÇÃO

Nos Dicionários empulhação é logro, embuste, mentira, tapeação e na política atual brasileira, onde os ricos dominam e propagam suas notícias, através de monopólio da maioria dos veículos de comunicação, como TVs, rádios, revistas e jornais, é isso que prevalece. Nessa campanha eleitoral o lado que apoia o trabalhador e a classe média, alta e baixa, já disse tudo que tinha a dizer pelas redes sociais que tem acesso. Estão conscientes do perigo que representa essa empulhação, que é a candidatura antipetista do ódio, da defesa da ditadura, da tortura, da surrupiação e usurpação de todos os direitos do trabalho. Estão conscientes de que existe um assalto às riquezas do país, seu patrimônio e bens. Pouco resta a ser dito entre nós. Há um escudo histórico do poder de classe entre o usurpador (Bolsonaro) e o usurpado (Haddad). Em qualquer hipótese a mobilização, inédita no Brasil, não deve ser desfeita e a luta continuar.

14 de outubro de 2018

OS SEM VOTOS ELEGEM

Se somar os votos de todos os proprietários dos meios de produção (bancos, terras, empresas, patrimônios, investimentos) não elegem um senador da República, no entanto, elegem maioria de governadores, prefeitos, legisladores e presidentes da República, por quê? Seus aliados, principalmente a classe média, dão os votos que precisam para eleger os inimigos do trabalhador. No Brasil, e na Alemanha nazifascista de 1933 não foi diferente, a classe média, elege, com ajuda do poder econômico, os principais responsáveis pelo caos, com medo da violência, desemprego e ódio à corrupção. O maior desafio e dificuldade dos não proprietários é chegar a essas pessoas intoxicadas e desinformadas da realidade, que o medo as jogam nos braços do inimigo. Nesses dias finais, Haddad, deveria denunciar com vigor, sem medo de errar, todas as contradições que vão ocorrer e esperar as consciências acenderem

13 de outubro de 2018

IMPOSSÍVEL ILEGITIMIDADE RESULTAR EM LEGITIMIDADE


A ilegitimidade de todo esse processo político e eleitoral é notória. Daí a cobrança da direita ao PT para assumir e cumprir à Constituição. Mas como cumprir sob a égide de um governo que rasgou a Constituição, um governo inconstitucional? Impossível. E por que PT e Haddad participam dessa ilegitimidade? Exatamente para isso, a ausência não permitiria ter essa visibilidade. Como confiar numa justiça Suprema, que usou e abusou de dois pesos, duas medidas? Da informação e notícia de voz única? Mesmo que Haddad vença, o Congresso já está todo maculado e condenado por irregularidades eleitorais. Impossível governar. O fascismo assumiu os três poderes. Dos 513 deputados a maioria de dois terços eleita pensa e tem voz única do patrão, no senado é pior. O objetivo foi e é legitimar o golpe. Haddad precisa denunciar nos dez minutos de TV tudo isso, enquanto tem a oportunidade. Depois virá a escuridão.

TEM CARA O MONSTRO FASCISTA

 O processo de incubação do ovo da serpente foi amplamente visualizado e focalizado pelo PT, aliados, intelectuais, artistas, líderes populares e eleitores principalmente do nordeste, mas o antipetismo do ódio concentrado no triângulo: neoliberalismo radical, autoritarismo fascista e fundamentalismo pentecostal o sustentaram. Se o monstro for gerado no dia 28, seu estrago começa com os indefesos, os trabalhadores, os mais humildes, os pobres, negros, mães faveladas, as minorias gays, de gênero, os indígenas, as riquezas e patrimônios nacionais. Mas enganam-se, aqueles que não constam dessa lista, acreditar que tudo termina aí. O veneno da serpente é transmissor e devasta, como a febre espanhola. Cabe a Haddad deixar isso tudo bem claro, nos seus dez minutos de TV, para amanhã, se o desastre acontecer, a fatura ser entregue aos seus verdadeiros responsáveis.

12 de outubro de 2018

O QUE É SER RADICAL?

A direita golpista aliada à fascista tenta colar na sociedade que o PT é um partido radical. Radical, segundo todos os dicionários, é ir à raiz do problema, à base, ao fundamento. Na questão da violência, por exemplo, a proposta do PT para ir à raiz do problema é: combater a fome, o desemprego, falta de atendimento médico, de educação, moradia, correção dos salários, garantia de direitos trabalhistas, direito à aposentadoria. Foi isso que o PT fez em 12 anos de governo. Onde está o radicalismo? Já o candidato da ultradireita e dos golpistas pretende fazer exatamente o contrário, alegando que isso é radicalismo. Pretende distribuir armas, aumentar a repressão militar e policial, tirar direitos, desempregar, tirar aposentadoria e entregar as riquezas do país para grupos poderoso que o apoiam. Isso sim, é fugir da raiz do problema, é criar mais violência na sociedade. Haddad precisa desmistificar na TV essa farsa.

11 de outubro de 2018

MOVIMENTO ESQUIZOFRÊNICO


Não se trata de um candidato apenas, mas de uma elite que cria inimigos fantasiosos, como foi o comunismo no passado e é o antipetismo hoje. Essa eleição sai do campo político para entrar numa enfermaria ou hospital psiquiátrico. É a única explicação. O dicionário (novíssimo Aulete, 604) deixa isso bem claro: “Esquizofrenia engloba várias e graves afecções mentais de origem desconhecida. Caracteriza uma dissolução entre pensamento e a ação e que provoca perda de controle com a realidade e desagregação da personalidade”. O paciente, Bolsonaro, não é nada sem o apoio dos poderosos, da mídia e da justiça. O que vão responder e dizer à população de mais de 200 milhões de brasileiros, se esse movimento doentio chegar ao poder? As primeiras medidas, caso a doença vença, será de assombro e estupefação.



IMAGINE SE O ATENTADO FOSSE AO HADDAD?

Imaginem milhões de eleitores brasileiros se ao invés do Bolsonaro o atentado tivesse atingido o candidato do PT, Fernando Haddad, e que ele estivesse como favorito nas eleições para a presidência do país? O que faria esse establisment que tem horror do PT? Permitiria que ele se ausentasse de todos os debates, sem fazer uma investigação minuciosa e independente, usando a falaciosa liberdade de imprensa, para ter acesso a todas as informações, como, por exemplo, acesso ao machucado, ver se existe realmente algum ferimento? Acesso ao homem que provocou o atentado, para saber toda sua vida pregressa, a relação transparente, com provas e nomes, das empresas que prestou serviços? Acesso aos extratos bancários e sua vida pessoal? Por que isso precisaria ser segredo de Estado e preservado a um país que iria elegê-lo? Por favor, menos com o povo brasileiro, eleja um fascista, mas respeitem nossa inteligência.

10 de outubro de 2018

A ERA DO FAKE NEWS

Sun Tzu (general e mestre milenar na Arte da Guerra) dizia “Se você conhece o inimigo, não precisa temer o resultado de cem batalhas, mas se não conhece, perderá todas”. Esse princípio permanece por dois mil anos. Fake news é o inimigo mais recente da maioria da população. Está nas mãos do inimigo de classe, dos meios de produção (bancos, terras, empresas, patrimônios, donos de milhões de títulos). O fake news não é novidade para a mídia tradicional conservadora que sempre espalhou notícias mentirosas, mas agora se aliou à tecnologia da internet. No Brasil fica claro o exemplo desse inimigo: a grande mídia espalha “O PT e Lula montaram a maior rede de corrupção da história” ou “Todo político é ladrão” e outras. Vem a tecnologia e retira dos facebook e whatsApp as pessoas mais sensíveis e que acreditam nessas notícias falsas. A partir de então recebem um bombardeio. Está formada a base de guerra do inimigo de classe. É aí que Haddad, PT e os democratas precisam atacar, antes que seja tarde.

8 de outubro de 2018

O PT NÃO FOI PARA UTI

Lula e PT, considerados os inimigos mais perigosos pelas novas e velhas elites, precisavam ser destruído a qualquer custo, mas a cunha social colocada por Lula e o PT em seus doze anos de governo prevaleceu, mesmo com muitas fissuras ameaçadoras ao sistema democrático que vem por aí. Sem dúvida, uma luta desigual. De um lado, um governo e um Estado ilegítimos a serviço do poder econômico, nacional e internacional, com suporte da mídia monopolizada. É o retorno ao conto bíblico de Davi contra Golias. Nessa onda neofascista ninguém pode prever o que ocorrerá amanhã. Coube à história reservar ao PT, Lula, Haddad um papel fundamental nesse derradeiro mês de outubro: otimizar o espaço nas TVs. Será importante defender um programa, mas tão importante quanto será mostrar o perigo que representa o surgimento do fascismo no Brasil, até porque o eleitor só terá essa como única e exclusiva referência.

7 de outubro de 2018

O RESTADO DE UMA ELEIÇÃO ILEGÍTIMA

Não precisa ser cientista político, nem haver nenhuma sindicância eleitoral para saber que uma eleição sob a égide de uma ditadura de novo tipo, ilegítima, jamais poderia ser legal e correta. Lula está sendo mais uma vez importante nesse quadro: mesmo com todas as irregularidades antes do processo eleitoral, insistiu para ver até onde ia a “cara de pau” desses governantes ilegítimos. O resultado está claro: desmonte total do PT e suas lideranças, considerado inimigo principal desse monstro inominável que vem por aí. O resultado de presidente, mas não deve trazer mais dúvidas das manipulações. Com um Congresso desse que estão formando, o PT não teria a mínima chance de governar. A luta agora será outra: contra o fascismo, onde a população desinformada, dia a dia, se somará. Vamos manter a mobilização. Desânimo e desespero jamais

O QUE É A ELITE E QUEM É?

O PT no segundo turno precisa clarear para o eleitor o que é e quem é a elite. Há muita confusão quando se cita que a elite é que promove a manipulação das notícias e elege candidatos para defender seus direitos. A elite (1 ou 2%) são os grandes proprietários de bancos, terras, empresas, investimentos e que passam suas riquezas, por herança, sem ônus, para seus filhos. Trabalhadores, classe média, funcionários públicos (97%) não são grandes proprietários, não são elites. Na política se defende o direito de um ou de outro. Ou se está de um lado ou de outro. Não há meio termo. É simples assim, mas difícil do povão entender, se não for explicado por medo da tal radicalização pregada pelos ricos. Os ricos radicalizam. O PT se tornou o inimigo odioso e principal da elite porque fez um pouquinho pelo trabalhador e pela classe média. É isso que precisa ficar claro, no caso do PT ganhar e o contrário, no caso do Bolsonaro ganhar.

6 de outubro de 2018

MOBILIZAÇÃO PRECISA CONTINUAR

O Brasil na sua história pós-República Nova teve momentos de grandes mobilizações políticas e que se desfizeram. A das reformas de base da Central do Brasil, do Jango; a dos 100 mil de 68, a das Diretas Já, e, agora, a das mulheres e da campanha eleitoral antifascista. Dessa vez, há um fato novo: as redes sociais, que não existiam. A mobilização através das redes sociais deve se manter, independente de Haddad vencer. Porque vencer no executivo não significa ganhar o poder. O poder tem o Congresso, que aprova ou não as medidas e propostas de Haddad. Por isso, a mobilização para acompanhar e denunciar os Congressistas eleitos e inimigos do povo precisa continuar. Todos unidos nessa luta pela democracia e justiça social.

5 de outubro de 2018

UM DEBATE ESTRANHO


O Globo, desde 1989, em todos os debates com os presidenciáveis montou um esquema de denúncia e fake news contra o PT. Esse não. Foi, até certo ponto, democrático. Há por trás disso, sem dúvida, uma estratégia nova. Uma outra realidade. O Globo não deixou de ser parcial e conservador nas suas preferências políticas. Seu candidato é Bolsonaro, devido a avaliação baixa que vem recebendo seus candidatos favoritos do PSDB e outros, apoiadores do golpe. Na verdade a realidade política atual é totalmente inédita. A repressão se dá de outra forma: o controle aboluto da mídia monopolizada , da justiça eleitoral e das pesquisas. Seu candidato não precisa aparecer, após se vitimizar con a fraude do atentado, A mídia fala por ele. Os aliados de Bolsonaro sabem que quando ele fala, perde voto. Agora é saber como farão, num eventual 2º turno, onde o tempo é igual para os dois e a estupidez será visível. Isso é o que intriga até domingo.

 

GOLPISTAS TEM O CONTROLE DE TUDO

A situação política do Brasil é uma incógnita. Um laboratório reacionário foi formado. Um pesadelo onde setores de esquerda e democratas querem se defender, mas não sabem, perdem o momento e a direção. Afinal, como enfrentar esse inimigo que não se identifica com clareza? É fascista, é neoliberal, é moralista? É tudo um pouco. Do seu lado um monopólio de mídia, dinheiro de empresários diversos, nacional e internacional, evangélicos, a justiça, a repressão estatal e, mais grave: apoio do setor médio e baixo da população, por razões diversas. Serão gravemente atingidos por esse terror, mas “dão de ombros”. Manifestações de milhares nas ruas não incomodam.  Notícias mentirosas se espalham, ameaças de violência surgem.  Kafka poderia lançar no Brasil um segundo volume de seu livro.  Há uma mudança de valores e uma guerra que precisa ser entendida. Eles se preparam para jogar a “pá de cal” e golpear no 1º turno

4 de outubro de 2018

BBB PROSSEGUE NO GOLPE

Os petistas e aliados estão lembrados e bem conscientes de que o Congresso que derrubou Dilma tinha três facções criminosas, chamadas de BBB (da bala, do boi e da bíblia). Quem são?  Parlamentares financiados por poderosos grupos econômicos oriundos dos EUA e que representam a indústria armamentista, os que cobiçam as ricas terras indígenas, nossos minerais e os pentecostais criados nos EUA, que querem explorar a fé no Brasil, Edir Macedo, é um exemplo. No Brasil dominam a mídia e capturaram a justiça. Esse grupo permanece, pois o fundo partidário foi todo reservado para financiar suas campanhas. O inimigo principal é o PT. Seus líderes do PSDB ficaram com o golpe desmoralizados. Restou essa criatura deformada e doente, chamada Bolsonaro. O analfabetismo político, manipulado pela Casa Grande, é a a base principal desse terror. Felizmente temos a luta e Lula como esperanças.

3 de outubro de 2018

MERCADO FESTEJA BOLSONARO

É impossível atingir nível mais baixo de analfabetismo político do que os que apoiam Bolsonaro e não são banqueiros, rentistas (nada produzem e vivem de renda de papéis) ou especuladores. A bolsa de valores, o mercado disparam quando um candidato com apoio dos banqueiros ameaça vencer e, ao contrário, cai, quando um candidato ligado aos trabalhadores ameaça vencer. A única fonte de informação e formação dessa triste legião de analfabetos são os veículos de comunicação pagos, patrocinados e porta-vozes dos ricos. Prendem um ex-presidente por possuir um tríplex, e um sítio, que nem está em seu nome, e abrem o país para esses exploradores assaltarem todas as suas riquezas, além de retirar todos os direitos dos trabalhadores. Quer dizer: alimentam e dão vida às feras e algozes que os engolirão. É assim que funciona a luta de classe ou a escravidão de classe.

2 de outubro de 2018

A ELEIÇÃO SURREAL

Na história do Brasil nunca um processo eleitoral foi tão desmoralizado pelos poderosos. Derrubaram uma presidente legítima, prenderam um ex-presidente inocente. Grupos econômicos poderosos internacionais e nacionais dominam todo aparato estatal político, jurídico e midiático. As leis e a justiça não existem mais e a manipulação da opinião pública está no controle deles. O que resta a oposição, no caso o PT e aliados fazerem? Quase nada. Por que a urna eletrônica, donde poderia sair a voz da soberania popular ficou maculada quando, hipocritamente, o candidato fascista a denunciou para permitir sua validade numa fraude, que só poderá beneficiá-lo. A legitimidade através da urna é a única saída para os golpistas. Não há outra. O PT, Haddad e Lula só tem uma bala: é no dia do debate da Globo secundarizar suas propostas programáticas e ler um manifesto denunciando ao povo todo o processo do golpe.

1 de outubro de 2018

PENSAMENTOS MÓRBIDOS DE BOLSONARO

Todos esses pensamentos mórbidos de Bolsonaro foram publicados:
- Eu sou favorável à tortura (...) e o povo também;
- Através do voto você não vai mudar nada nesse país (...) nada absolutamente;
- É fazendo o trabalho que a ditadura não fez, matando uns 30 mil;
- Espero que acabe hoje o governo de Dilma infartada ou com câncer;
- Se o filho começa a ficar meio assim, meio gaysinho, leva um couro e muda;
- Se chegar lá, todo cidadão vai ter uma arma de fogo dentro de casa;
- Não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou quilombola;
São essas pérolas de insanidades que o candidato Bolsonaro e seus eleitores estarão referendando no dia 7 de outubro. A elite pode ser doente, mas o povo vai rechaçar.

DEBATE NO GLOBO

O monopólio do Globo fala em rede para todo o Brasil e atinge milhões de brasileiros, sem dúvida, uma ameaça crescente à democracia e a justiça social no Brasil. Sempre agenda seu debate para o último dia antes da votação para lançar seus mísseis fulminantes de mentiras e intrigas, sempre contra o PT, impossibilitando qualquer defesa antes das eleições. Depois vira choro de perdedor e o dito fica pelo não dito, pois atingiu sua estratégia de destruir o adversário.  Muitos exemplos, desde 1989, nas candidaturas de Lula, mas não há espaço e tempo para rememorar esse ódio e cada eleição é uma eleição. Dessa vez, há um complicador: vai ter de assumir à ultradireita fascista ou a candidatura democrática e popular. Apoiou a ditadura de 64, se arrependeu. Voltou a apoiar o golpe de 2016. Na hipótese, cada vez mais remota, de seu candidato genocida vencer, o PT sairá mais forte.