FALSOS DEBATES DEMOCRÁTICOS

O primeiro debate presidencial na TV, promovido pela Band, se deu em 1989, após 25 anos de ditadura militar e não 21 anos como se propaga. Desde então o antipetismo substitui o anticomunismo de 64. As regras do debate são manipuladas para não informar e esclarecer o eleitor e derrotar o PT. Como esclarecer o eleitor problemas estruturais de 200/300 anos em 2/3 minutos de exposição, réplica e tréplica de minutos, autoritariamente controlados? Moral da história: o verdadeiro objetivo da burguesia, proprietárias dos canais de TVs, é comercial (audiência) e político (derrotar o PT e eleger seu candidato). Em 2022, a burguesia não quer Lula vencendo 1º turno. Quer vê-lo fraco com seu programa social favorável ao trabalhador. Deve participar dos debates? Fora Bolsonaro, volta Lula no 1º turno, com Congresso de esquerda. 

MENSALÃO E PETROLÃO

Mensalão, petrolão são fake news neoliberais para a golpear a democracia, saquear petróleo, destruir indústria civil, desempregar milhões, eleger neofascismo bolsonarista. Mensalão, foi fake news criada por Roberto Jefferson, para se vingar do PT, pois seu indicado foi flagrado recebendo propina. Jamais comprovou nada. No petrolão, funcionários de anos da Petrobras, indicados por outros governos e partidos, praticavam superfaturamento com fornecedores. Nada a ver com PT, apenas a investigação, devido as medidas anticorrupção do PT. Viraram a bateria da anticorrupção contra o criador (PT), usando a mídia, lawfare e operação lava jato. Neoliberais não tem voto para derrotar sua criatura neofascista genocida. Nos debates querem empurrar Lula para o 2º turno e emparedá-lo na defesa de seus interesses, como sempre fizeram. Fora Bolsonaro, volta Lula, com Congresso de esquerda. 

CADÊ A CAMPANHA NA RUA?

Ao longo das últimas cinco décadas na eleição, proporcional e majoritária, o que se viu foi o sistema eleitoral (TRE e TSE), da classe dominante (milionários e bilionários) restringir, proibir iniciativas nesse campo, reduzindo períodos, impedindo shows, brindes, adesivos, sons, cartazes, panfletos, enfim, tudo que não seja através de suas redes de comunicação monopolizadas. Para agravar infiltram agentes em pontos chaves da oposição para sabotar. Até o momento funcionou nessa eleição. Proibições generalizadas, nada na rua, ameaças neofascistas. Moral da história: Lula faz sua parte, mas a governabilidade (legislativo) é da alçada do protagonismo da militância, única força que o capital não dispõe. Fora Bolsonaro, volta Lula com Congresso de esquerda e confiável. 

LULA 5G

O que exatamente Lula demonstrou e provou para milhões de espectadores (ou expectadores) na entrevista ao JN da Globo é que ele, Dilma e o PT nunca foram incompetentes e corruptos enquanto governantes do Brasil. Foi competente em mostrar a REALIDADE que os inimigos (e não adversários políticos) desinformaram e esconderam da opinião pública, através de suas poderosas redes monopolizadas de comunicação e fake news. Moral da história: Lula levantou a bola para a oposição democrática e popular chutar, ganhar a eleição, mas precisa ir para a rua, convencer, orientar o eleitor, amigo e parente, ou seja, fazer campanha, do contrário, o inimigo é forte, poderoso, mente, desinforma e pode surpreender. Fora Bolsonaro, volta Lula com Congresso de esquerda e do Lula.  

ECONOMIA E DEMOCRACIA

Há uma crise de posicionamento político, nacional e internacional, questionando o modelo de desenvolvimento capitalista atual. Divergência, contradição entre burguesia conservadora e reacionária. Ninguém sabe o que virá. O dilema existe no Brasil e EUA. Moral da história: no Brasil não deixa dúvida a opção política reacionária bolsonarista. Muda o conceito de Estado econômico, político e social. Um retrocesso. A dúvida é na da burguesia nacional quem está disposta a bancar essa aventura, com milícia armada, orçamento secreto, destruição ambiental, industrial, desigualdade, consumo restrito, ausência de direitos para a maioria? É isso que o VOTO e a urna vão responder em 2022. Aqui, tudo indica, não haver dúvida. Fora Bolsonaro, volta Lula e Congresso de esquerda. 

O JOGO DA GLOBO

O jogo da Globo nessas eleições está claro: a 3ª. via do mercado está desacreditada, sem voto. Foi o que negociou nessa entrevista com Bolsonaro. O nervosismo e acovardamento de Bonner e Renata (âncoras da TV) na entrevista deixa claro que o acordo para ele participar foi não o encurralar. Perguntas genéricas deixando-o a vontade para mentir como mentiu. Passaram longe da corrupção dele e da família. Moral da história: Rede Globo quer levar a eleição para o 2º turno. Por quê? Para negociar com os dois, o que sempre fez e faz. Quem oferece mais vantagens para seus interesses. Portanto, as duas próximas entrevistas o roteiro está definido: abre espaço para Ciro não desistir e bate em Lula para ir ao 2º turno. Só existe um caminho para o povo trabalhador: fora Bolsonaro, volta Lula com Congresso de esquerda. 

PENTECOSTAIS

Inicialmente os neoliberais usaram o falso moralismo da corrupção para criar o antipetismo, golpearam a democracia, saquearam nossas riquezas, elegeram o neofascismo. Agora os neofascistas usam a falsa pauta de costumes (aborto e gays) para aprofundar o saque e destruição do país e manter o poder. Usam um segmento da área religiosa, os PENTECOSTAIS. Moral da história: a base principal evangélica é pobre e está sendo usada por pastores gananciosos bilionários. Bolsonaro é a antítese do cristianismo, simboliza o ódio, condenou a vacina, matou milhares, reduziu salário, desempregou milhões, cortou gastos de saúde, educação, incendiou e entregou a Amazônia para milicianos garimpeiros, madeireiros, grileiros. Evangélicos, UNI-VOS contra a pobreza. Fora Bolsonaro, volta Lula com Congresso de esquerda. 

ESTELIONATO ELEITORAL

Estelionato (farsa) eleitoral sempre foi arma utilizada nas eleições pela classe dominante (milionários e bilionários). Promessas não cumpridas. No pós-ditadura de 64 vários planos mentirosos no combate à inflação, desemprego e custo de vida (Cruzado, cruzeiro, Bresser, verão, cruzado novo, Collor e Real). O princípio é o mesmo: redução de salário, corte de gastos sociais (educação, saúde, etc.), desemprego, aumento de impostos no consumo, desmonte do Estado. O último, Plano Real, levou FHC a quebrar duas vezes. Lula deu outra condução distribuindo renda e o manteve. Moral da história: Bolsonaro executa o estelionato mais criminoso da história, joga na destruição total do país para vencer a eleição. Não se preocupa com inflação, desemprego, juros, câmbio, receita de 2023. Não fica “pedra sobre pedra” se vencer. No Brasil só há uma saída: fora Bolsonaro, volta Lula, com Congresso de esquerda. 

ELEIÇÃO HISTÓRICA

Toda eleição não deixa de ser histórica, mas a de 2022 é mais. Está repleta de ineditismo. Sucede a um vergonhoso golpe e eleição de um neofascista que destruiu o país. Formou uma grande frente de mobilização liderada por um operário bem avaliado, enquanto presidente da República, fato também inédito. Outro ineditismo é a mudança internacional na correlação de força entre ocidente e Ásia. Moral da história: qual será o papel da esquerda nessa mobilização? Conciliar, negociar, reconstruir? Há metas inconciliáveis: fim da fome, defesa climática, educação inclusiva racial e social ou retorno a 2014, com PIB de 6ª. potência e 4% de desemprego. Para essas metas serem exequíveis TODOS trabalhadores (até 10sm, incluindo classe média) precisam se unir e se fazer representar no Congresso. Fora Bolsonaro, volta Lula.