22 de dezembro de 2018

O ENGODO DA AUSTERIDADE


A tão propagada austeridade pregada intensamente pela voz única da grande mídia é uma farsa para iludir o cidadão e permitir mais lucros aos rentistas (os que vivem de renda). Simples entender: a meta é fechar o Estado e entregar as chaves para grupos econômicos privados explorarem seus serviços. A estratégia é evidente: saque nas receitas do Estado com isenções, subvenções e redução de impostos dos empresários, perdão de dívidas bilionárias e leniência com os desvios por corrupção, cujos os recursos jamais retornam. Depois se faz um carnaval no noticiário sobre a crise fiscal e a falta de recursos para pagar os compromissos. Sem receita a única saída óbvia é cortar gastos. Os cortes, ganha um brinde quem acertar, atinge áreas que o pobre mais necessita: educação, saúde, moradia, benefícios, cultura, etc.  

A APOSTA NA IGNORÂNCIA


A direita tradicional aliada a ultradireita subestimam a inteligência da maioria da população. Como tem o controle quase absoluto dos meios de comunicação dão de ombros e fazem o que bem entendem. Desconhecem e desconsideram Constituição, soberania do voto e justiça. São diários os exemplos, desde o mensalão. A impressão é que apenas uns 10% da população tem informação crítica e política sobre os fatos atuais. É nessa bolha gigantesca de 90% da população que o Brasil irá definir seu futuro e seu destino. Há nessa bolha uns 40/50 milhões de brasileiros que foram beneficiados com os programas sociais do PT, Lula e Dilma, mas sua capacidade organizativa é muito baixa. A classe média que tem um poder maior de manifestação teve grande parte capturada pelo sistema. Agora é aguardar e resistir para ver como essas forças reagirão ao novo governo e sua agenda genocida.