31 de janeiro de 2019

BRASIL KAFKANIANO

Um Brasil kafkaniano é o momento atual. A elite resolveu apostar na alienação. Já possuía a escola e igreja como instrumentos, agora a grande mídia, a tecnologia da informática, correndo por fora a inteligência artificial. Esse é o maior desafio do século XXI: como enfrentar a voz única do reacionarismo, advinda de uma elite radicalmente concentradora de renda. O Brasil é um laboratório. Nação, Constituição, justiça e voto, a partir de 2016 sofreram mudanças de valores e conceitos. Um presidente sem voto e uma caricatura com voto corrompido e manipulado. Tudo possível a partir de um analfabetismo político cientifica e estrategicamente montado. A humanidade sempre avança. É aguardar.

30 de janeiro de 2019

A PERSEGUIÇÃO À LULA

Essa perseguição política à Lula com acusações falsas e intrigas por parte da lava jato e da grande mídia, tem um precedente: Carlos Lacerda, na década de 50, contra Getúlio. Um atentado montado à Lacerda com a morte de um major, foi a gota d´agua para encurralarem e acusarem Getúlio de assassinato e corrupção. Getúlio não resistiu e deu um tiro no peito. Nunca mais Lacerda foi o mesmo até sua morte. Getúlio foi seu fantasma. Moro, os Marinhos e outros perseguem Lula selvagemente, mas Lula não é Getúlio e resiste. Com qualquer desfecho desse caso, Lula, já entrou para a história. Essa perseguição não o enfraquece, ao contrário. O fantasma de Lula cada vez mais acompanhará seus inimigos.

OS CRIMES COM A VALE

Vale, empresa pública entregue a grupo privado, que explora riquezas minerais do riquíssimo subsolo brasileiro, deixa imobilizado o governo ao cometer crimes contra dezenas de brasileiros, por ganância de lucro. Esse é o acordo dos entreguistas brasileiros com a Vale (ex-Vale do Rio Doce) em 1977, num leilão irregular e criminoso, cuja fatura chega aos inocentes. O grupo nomeia um autoritário Conselho de Administração para dirigi-la, com poder absoluto para explorar e, até, matar. Coloquem a “barba de molho”, pois o “Posto Ipiranga” (ministro Guedes) de Bolsonaro tem propostas radicais, com a Petrobras e outras empresas rentáveis do patrimônio público nacional. As consequências só se refletem quando já é tarde.

29 de janeiro de 2019

A VALE NÃO TEM CULPA

A culpa não é da Vale, uma empresa de exploração de minérios do subsolo brasileiro, estratégica no nosso desenvolvimento, assim como é a Petrobras na pesquisa e exploração do petróleo. A responsabilidade desses dois desastres ambientais é de gestão e deveria cair, inicialmente, na conta do governo FHC e seus apoiadores da época, 1997. A Vale foi leiloada arbitrária e irregularmente por 3,3 bilhões, quando seu valor de mercado superava os 100 bilhões. Um assalto. A conta está chegando aos inocentes. Por pressão do mercado e grande mídia, grupos privados adquiriram seus direitos, sem regulação e deveres, visando apenas lucro. Às favas fiscalização, meio-ambiente, segurança, sustentabilidade. Moral da história: essa cobertura no noticiário tem entre seus principais atores muito cinismo e show de hipocrisia.

28 de janeiro de 2019

É TUDO MUITO ESTRANHO

 No Brasil atual tudo é muito estranho. Os pensadores, intelectuais, historiadores, artistas, economistas e políticos buscam explicações, principalmente, para onde caminha o país? Não há um entendimento claro. Um fato que poderia dar algum sentido e explicação seria o surgimento do PT e Lula. A elite não soube e não sabe lidar com líderes populares que resistem. Foi assim com Getúlio que resistiu 19 anos pressionado até o suicídio. PT e Lula é o momento, desde seu surgimento como sindicalista e agremiação política. Uma campanha terrorista e feroz de intriga e ódio 24h dia a dia, até o golpe e sua prisão, mas que resiste. Adubaram o terreno e deu no que deu. Alçaram ao poder um ET do mal, que ninguém sabe definir de que se trata, tantos os defeitos, e onde pode chegar. Tragédias no contexto.

27 de janeiro de 2019

AS HIPOCRISIAS NAS TRAGÉDIAS

Um festival de hipocrisias de atores diversos aparecem sempre nesses momentos de tragédias, como o rompimento da barragem de Brumadinho (MG). São eles: Globo News colocando seus atores 24h em cena, lamentando o acidente, mas buscando audiência na tragédia. É conivente pela sórdida campanha de privatização da Vale e a falta de regulação e fiscalização das riqueza minerais do país. A direção da Vale, os auditores independentes contratados e a Agência Nacional de Mineração (ANM) que avalizaram a “Declaração de Condição e Estabilidade à Mineradora”. Nesse teatro de horror e cinismo aparece também a justiça aplicando multas altíssimas, no calor da tragédia, mas logo revogadas, bem como, indenizações, pelos advogados caríssimos da mineradora. Bolsonaro, entra em cena lamentando as vítimas, mas tendo amplamente anunciado a suspensão das multas ambientais.

26 de janeiro de 2019

A BARRAGEM ASSASSINA NEOLIBERAL

Os militares sabem: na guerra as teorias e manuais pagam com a vida o choque com a realidade. Na paz também é assim. Essa segunda tragédia com mineradoras da Vale é resultado da teoria do Estado mínimo. Governos neoliberais levam o Estado à falência retirando suas receitas, com isenções, retirada de impostos e perdão de dívidas dos empresários. Conclusão: cortes inconsequentes e criminosos em áreas prioritárias, como, no caso, o meio ambiente. Essa é a intenção e o programa amplamente divulgado pelo novo governo Bolsonaro. Vem as mortes nas barragens. VAI recuar? Difícil, não está na linha de frente.

25 de janeiro de 2019

RESISTA, MADURO!

A resistência do presidente da Venezuela representa uma esperança para bilhões de seres humanos no mundo que vivem na mais absoluta pobreza, esmagados por mentiras e exploração dos poderosos e que tem nos EUA a tirania maior. Foi assim no século passado. O recuo das forças democráticas e populares aumentaram a destruição, mortes e desesperanças. Parabéns Maduro, sua resistência, com qualquer desfecho, serve de lição e farol para outros povos, que possivelmente enfrentarão problemas similares, cedo ou tarde. O Brasil vive resistência semelhante. Essas mesmas forças golpistas derrubaram uma presidente legítima e prenderam seu líder operário e político, mas ele resiste. Com isso, a direita e ultradireita golpistas se expõem ao julgamento popular que é quem, em última instância, terá de decidir.

24 de janeiro de 2019

CAPITALIZAÇÃO E PETRÓLEO OS ELDORADOS

O chavão de Bolsonaro seria mais real se fosse: “Brasil acima de tudo, banco e petróleo acima de todos”. Dessa forma estaria mais integrado com a Globo News, o mercado e EUA do que com os fundamentalistas pentecostais. Dois eldorados movem hoje os donos do dinheiro no mundo: a capitalização na previdência e o petróleo. Na previdência esperam abrir milhões de contas e bilhões de reais dos trabalhadores para movimentarem a seu bel prazer por 30 anos, no que chamam de capitalização. Depois desse tempo o saldo é o que menos importa e o aposentado que morra ou se suicide. Petróleo e gás é a energia que toca 90% da economia dos EUA. Todos países que possuem grandes reservas de petróleo são inimigos, exceto quem lhes facilita. Brasil do pré-sal dançou, com o apoio da elite entreguista e X-9. Agora é a vez da Venezuela.  
 

BOLSONAROS E MILÍCIAS

Cid Benjamim, na coluna do JB “Coisas da Política”, deixa bem evidente como se deu o histórico das milícias no Rio de Janeiro e as fortes evidências do envolvimento dos Bolsonaros na sua ação. Cita fatos e declarações irrefutáveis dos Bolsonaros. Basta acompanhar os discursos e as atitudes do pai, Jair Bolsonaro, enquanto deputado e candidato à presidência, para verificar que os filhos apenas seguem sua educação e formação. Segundo, Cid Benjamim, milícia é o ovo da serpente. Não precisa ser “vidente”, analista ou cientista político para perceber o tamanho do pepino que a elite brasileira e/ou estrangeira colocou o Brasil nessas eleições, sendo a grande mídia sua principal arma. Nesse momento, foca seu ódio no golpe à Venezuela, como se o Brasil, após o golpe à Dilma e a prisão de Lula, vivesse em “céu de brigadeiro”.

23 de janeiro de 2019

GLOBO E GOEBBELS

Impressiona o massacre no noticiário da Globo News para derrubar o governo venezuelano e implantar a reforma da previdência no Brasil. A liberdade de imprensa foi para o espaço. É voz única no convencimento. Petróleo e gás venezuelano para os EUA e receita dos milhões de trabalhadores brasileiros para capitalização dos bancos. Interesses comerciais espúrios que atentam contra Nações, Constituição, eleição e voto. Que se lixem os princípios democráticos e de liberdade. Goebbels, ministro de propaganda do nazismo, fez escola. O Globo leva vantagem, pois tem no monopólio de todas as mídias no território nacional o que Goebbels inicialmente não tinha. Esse poder do Globo acovarda e afasta qualquer oposição. Resta saber até quando e quem vai colocar guiso e limite nesse monstro que representa uma ameaça a todos.

AS MAZELAS DOS BOLSONAROS

Fica cada vez mais difícil a família Bolsonaro dar explicações sobre o que não tem explicações. O filho, Flávio, ou confirma o uso do “toma lá dá cá” entre seus assessores fantasmas e não fantasmas, com o uso do dinheiro público para enriquecimento ou acerta um acordo com o MPRJ para o processo ficar esquentando na geladeira até o fim de seu mandato. Sua relação com a milícia pode explicar o porquê do caso Marielle continuar sem solução até hoje. Seu pai, o Jair, vai a uma reunião das raposas em Davos e abre o galinheiro. Os integrantes desse encontro chegam de jato particular e helicópteros, a nata da exploração mundial. O presidente brasileiro, um despreparado, eleito por golpistas e falcatruas eleitorais por ser contra o PT, se sentindo mito, fala bobagens, envergonha o país e o vende como um camelô, entregando suas riquezas e seu patrimônio.

22 de janeiro de 2019

O PODER DO CAPITAL FINANCEIRO

Quem manda e decide os destinos do mundo atual é o capital financeiro (bancos e instituições financeiras). Mas diferente do escravismo, feudalismo, capitalismo comercial e industrial, o financeiro assume uma concentração de renda extremamente desproporcional à maioria esmagadora da população. Algumas centenas de pessoas controlam mais de 50% da renda mundial de bilhões de seres humanos e cresce geometricamente sem controle, com a globalização e a internet. O monstro está solto e o guiso no pescoço ninguém se habilita. Não existe regulação, nem tributação. Todos habitantes da terra são devedores de bilhões ou trilhões de dólares enquanto nação. Com isso, desrespeitam nações, constituições, eleitores e organizações multilaterais. O mundo vive esse drama e o Brasil de Bolsonaro representa eles, assim como, os EUA de Trump. Sem entender e resolver isso não se soluciona o enigma político.

21 de janeiro de 2019

A BABEL IDEOLÓGICA

O governo Bolsonaro não precisa de oposição, nem do PT para torná-lo em poucos meses uma caricatura do que a população manipulada elegeu. No seu interior várias discórdias, divisões e contradições crescem dia a dia. A opinião pública politizada já identificou a origem da babel nas divisões entre os lavajatistas, o político (de Onyx), os militares, os fundamentalistas pentecostais, os neoliberais radicais, os seguidores do ultrarreacionário Olavo de Carvalho. Tudo isso sem ter ainda entrado em cena o Congresso, com seus políticos marginalizados e o aprofundamento das investigações do filho, Flávio Bolsonaro, nas máfias de funcionários fantasmas e “toma lá dá cá” salarial. O Globo e a grande mídia são os principais artífices dessa centopeia, podem interromper ou adiar o processo, dependendo de seus interesses, suas publicidades, mas a fatura, cedo ou tarde, vai chegar.

20 de janeiro de 2019

APOIO DA ESQUERDA À MAIA


A esquerda apoiar o candidato à presidência da Câmara, Rodrigo Maia, da direita e comprometido com a agenda econômica da ultradireita, é um erro. O bem sucedido governador do Maranhão do PCdo B, Flávio Dino, em entrevista ao JB, defende o apoio “O que se busca é um presidente da Câmara que respeite a minoria, respeite o Regimento Interno (RI)”, “Não apoie qualquer coisa que restrinja o papel da oposição”. São preocupações do Flávio Dino, respeitadas, mas equivocadas. Confunde milhões de eleitores que confiaram e confiam na esquerda. Como explicar e de que serve essa aproximação por razões regimentais e constitucionais, de prerrogativas parlamentares, respeito à oposição, quando o presidente da Câmara estiver votando e tirando direitos adquiridos de milhões de trabalhadores?

19 de janeiro de 2019

IMAGINE SE O COAF PEGASSE LULINHA?

Por suposição, imagine se ao invés de Bolsonaro, Lula tivesse sido eleito presidente da República em 2019 e seu filho, Lulinha, eleito senador e que o MPFRJ ao requerer ao Conselho de Atividades Financeiras, (Coaf) informações sobre dados sigilosos descobrisse oficialmente a existência de um esquema de nomeação de funcionários fantasmas no gabinete do Lulinha, envolvendo milhões de reais? Que nesses repasses de recursos dos fantasmas estivesse a esposa de Lula com cheque de R$ 24 mil reais? Adiantaria Lula dizer que esse recurso foi um empréstimo? Adiantaria Lulinha dizer que não tem nada com isso, que foi coisa de seu assessor e ele não deve explicações, pois não é o investigado? E se Lulinha e seu assessor ainda faltassem as audiências onde dariam explicações? No mínimo, um impeachment contra Lula e a perda de mandato de Lulinha. Essa (in)justiça é o que prevalece.
 

18 de janeiro de 2019

TÉCNICO E POLÍTICO

Entre as inúmeras contradições que transformam o governo de Bolsonaro um túnel escuro e imprevisível estão as nomeações ditas técnicas se contrapondo ao seu discurso tolo e irreal de campanha contra os políticos e a política em geral. Só muita ingenuidade política pode acreditar que um governo eleito pelo voto pode viver em harmonia sem indicações políticas. É só aguardar o início da legislatura. Ainda mais que técnico para Bolsonaro são indicações basicamente de generais, civis com ideologias de ultradireita e religiosos fundamentalistas. Impossível dar certo. Dessa vez, a elite com o ódio e perseguição ao PT deu um “tiro no pé”. Se insistir no erro a fatura pode ficar muito alta. É aguardar o contorcionismo que vai fazer para sustentar essa aventura.

17 de janeiro de 2019

WESTERN À BRASILEIRA


Dando sequência ao seu programa de regressão aos tempos idos, o Bozo, volta a 1860 nos EUA, onde os cowboys representavam a justiça, a lei, a ordem, no velho Oeste americano. Naturalmente existiam os cowboys do bem e do mal, mas todos armados decidindo seus direitos. Os EUA usaram muito esse cenário cinematográfico de um oeste selvagem e inóspito, para comparar entre o Ocidente do bem e o Oriente do mal na guerra fria. A formação do Bozo, entre outras lavagens, traz essa do cinema. Só quem acredita nessa teoria de armar o povo para se defender, no mundo atual, são os americanos, exatamente por essa influência histórica. O Brasil vai pagar um preço alto pela eleição fraudada e irregular do Bozo.

DESINFORMAÇÃO E DESPOLITIZAÇÃO

Sem dúvida, a desinformação e despolitização da maioria da população é a principal e mais poderosa arma que permitiu e permite a elite (os ricos) escravizadora e exploradora se manter no poder por séculos. Política ou economia é algo complexo que exige informação correta e acompanhamento. É tudo que a elite não permite, pois sabe que esse será o início de seu declínio. Sobra para o cidadão, o eleitor os resultados dessas políticas econômicas carregados de fake news. Hoje, por exemplo, o governo publica o orçamento de 2019, menor do que 2018. Qual é a estratégia? Primeiro, reduziram propositalmente as receitas (perdoando e retirando deveres e responsabilidades das elites), depois, dizem ser obrigados a reduzir despesas. Com isso, justificam cortar gastos socais, privatizar, tirar direitos dos trabalhadores, emitir títulos da união para os banqueiros e aumentar a dívida pública, que o povo paga sem saber.

16 de janeiro de 2019

A UNIDADE DE ESQUERDA

A tão decantada falta de união das esquerdas tem mais um capítulo nesse momento político, quando surpreendentemente a ultradireita assume a presidência da República. O Congresso Nacional podia fazer uma diferença, mas a presidência da Câmara já declarou apoio a agenda econômica, que pretende saquear direitos do trabalhador e das riquezas do país. Diante desse inimigo de classe poderoso, que historicamente sempre aterrorizou a população mais humilde, surgem alternativas difíceis para a esquerda, e se esvai a unidade. Duas leituras, pelo menos, podem explicar essas dificuldades: uma, a conciliação para evitar uma “porrada” maior no trabalhador e seus direitos e outra, a pouca representação na base popular que impede uma posição mais firme a seu favor. O PT é um caso à parte na nossa história. Alçou à presidência da República por treze anos, distribuiu renda e obteve o apoio de milhões. Um novo ciclo.

15 de janeiro de 2019

O CASO BATTISTI

Seria muito cômodo e fácil líderes de esquerda e democratas se omitirem nesse caso Cesare Battisti, acusado sem provas concretas, de assassinatos durante a guerra fria na Itália. Inúmeros são os caso de atentados na época provocados e fomentados pela direita para culpar a esquerda. No Brasil houve o caso do Riocentro, que seria uma tragédia e cuja culpa seria atribuída à esquerda. Outros, como da OAB e Câmara Municipal. Desses atentados saiam as acusações a opositores e gente de esquerda, onde a justiça já estava comprometida, muitas vezes militar como no Brasil. Mas para entender essas sórdidas acusações o brasileiro não precisa retroceder décadas, basta analisar o presente, o que fazem com o PT e seus líderes. Acusam sem prova e massacram 24h na grande mídia. Foi assim e é assim. O novo governo brasileiro já acusava antes de ganhar a eleição fraudada. Imagine agora o que vem por aí?

PRESIDÊNCIA DA CÂMARA


Rodrigo Maia, candidato à presidência da Câmara de Deputados pelo DEM, com apoio do partido de Bolsonaro, o PSL, declarou, para obter o apoio da esquerda e principalmente do PT, que “a presidência da Câmara não é de governo nem de oposição”. Nenhuma presidência é, mas o presidente sim. Ao fechar acordo com o PSL de Bolsonaro, de ultradireita, a direita de Maia encampa um programa que vai massacrar direitos do trabalhador e saquear nossas riquezas para entregar a grupos privados. Seria e será suicídio político, além de traição aos eleitores em sua maioria, apoiar esse retrocesso civilizatório. Que por golpes e espertezas consigam implementar esses crimes, mas sem o aval da esquerda consequente e honesta. Ao cidadão caberá o julgamento.

14 de janeiro de 2019

A "FACADA"

 A “Facada” em Bolsonaro seria facilmente desmoralizada se a justiça não estivesse tão de joelhos e mesmo acovardada com todos os fatos políticos que ocorrem ultimamente no Brasil. A filmagem, os vídeos do ato em si estão rodando redes sociais e mostram quem foi quem, o que disseram e fizeram para chegar a essa farsa. Com o avanço da tecnologia seria fácil desvendar tudo. Mas isso é outra história. O sigilo da direita pode ter outra versão: um plano B, para se desfazer de Bolsonaro, após cumprir sua tarefa de desmontar o Estado, reformar a previdência, privatizar estatais rentáveis, transferir para corporações americanas petróleo, gás, demais riquezas minerais e naturais. A direita sabe do seu despreparo para o cargo maior e o risco que representa em fortalecer um retorno do PT. O que virá é uma incógnita. Controle absoluto da informação ainda dá à direita esse trunfo. A questão é medir o “time” certo.

13 de janeiro de 2019

A ENTREVISTA DE CIRO NO JB


A entrevista de Ciro Gomes no JB tem algumas leituras, mas, acima de tudo, representa uma cautela da direita, próxima da produção e indústria, com a insegurança do quadro político atual. Representa também o receio que o PT ocupe o espaço principal de oposição à direita e ultradireita, principalmente pelas movimentações que vem tendo a presidente do PT, Gleisi Hoffman, não tomando conhecimento dos cem dias de trégua ao novo governo. Nesse período, marcou presença não indo a posse de Bolsonaro e esteve presente na posse de Maduro. O establisment sentiu o golpe. Ao que tudo indica, Lula, se afasta do “Lulinha paz e amor” e destrava algumas ilusões de classe para enfrentar o novo quadro. Se direita e ultradireita imaginam que com Lula preso se livram dele e do PT, vão ter de combinar com o povo.

12 de janeiro de 2019

A MILITARIZAÇÃO


A militarização atual do poder civil no Brasil, sem dúvida, trará muitas dores de cabeça ao país e ao povo. A formação militar foi montada para a guerra onde tempo, vida e obediência precisam ser imediatas. No Brasil, que só enfrentou até hoje uma guerra no século XIX, essa obediência imposta ao civis é um retrocesso. Brasil não vive uma guerra. O novo comandante do exército declarou que o sistema previdenciário das forças armadas não seja modificado. Pronto. Sendo o presidente da República, o vice e os ministros militares, quem acredita que essa reforma chegará aos militares? Essa concepção militar será rotina: ordenou, obedece. A fatura desse retrocesso político, falta muita consciência política sobre, recai na elite do atraso do campo, aliada à produção e ao mercado financeiro. Crise e elite no Brasil são sinônimos.

11 de janeiro de 2019

POSSE DE MADURO


Politicamente correta a presença do PT na posse de Nicolás Maduro, presidente eleito da Venezuela. Discordar e não reconhecer o processo eleitoral de um país é muito grave. Os 14 países de Lima já tiveram várias eleições contestadas, nacional e internacionalmente, e não há precedente na história de reunião para se imiscuir em sua soberania. A autodeterminação sempre foi respeitada. Cada país paga por suas escolhas, não com interferências. Gleisi Hoffman representa esse princípio na posse. Além do mais, o Brasil nunca poderia contestar uma eleição como a de Maduro. É notório que no Brasil houve um grave atentado à democracia, desde o golpe de Dilma, a prisão sem provas de Lula e a eleição fraudada de Bolsonaro, por caixa 2 e fake news. Uma eleição ilegítima sob todos os aspectos. O Brasil precisa manter distância e jamais conciliar com qualquer governo de ultradireita. O futuro e o eleitor é que julgarão as ações

10 de janeiro de 2019

PRIVILÉGIO NA PREVIDÊNCIA


Na previdência as três áreas privilegiadas são conhecidas: militar, justiça e política. O corporativismo é gigantesco e intocável. Os militares já enviaram sua defesa: “nossa atividade é atípica, exige muito esforço físico para garantir a lei, a ordem e a preparação para enfrentar o inimigo externo”. Historicamente esse inimigo externo é ficção. A única guerra que o Brasil participou foi no século XIX, contra o Paraguai e com dois aliados. Quase perdeu. Hoje uma guerra seria inviável. A guerra que o Brasil enfrenta é a fome, injustiça e desemprego. Por que, em períodos de paz, manter essa estrutura onerosa de guerra? Para que tanto esforço físico, materiais e imóveis? E por que esse esforço físico não permite se aposentar aos 65 anos e contribuir como todos? Que atividades e esforços são esses, maior que um trabalhador rural? Impossível. Na ditadura de 64, os três ministérios militares gastavam o dobro dos treze civis.

9 de janeiro de 2019

VENEZUELA E PREVIDÊNCIA

Venezuela e previdência se tornaram as notícias principais da grande mídia, capitaneada pela rede Globo. Temas prioritários porque atende os interesses do mercado financeiro global e os EUA na sua gula doentia por energia, petróleo, gás. Na previdência os olhos crescem com a mina de ouro advinda da contribuição bilionária das aposentadorias dos trabalhadores. Bilhões de reais para serem movimentados nos chamados fundos de capitalização dos bancos privados. Excomungados quando flui para o erário público e cobiçados quando aplicados nos bancos privados. Venezuela, é a “bola da vez” do mesmo ataque covarde por parte dos EUA, que sofreram e sofrem países, como: Iraque, Líbia, Irã, Síria, Brasil do pré-sal e outros com grandes reservas de petróleo. Seus governantes recebem acusações diárias de corruptos e ditadores por uma mídia venal, sem escrúpulo e sem moral.

8 de janeiro de 2019

BOLSONARO E O MERCADO

Ficou claro durante a campanha eleitoral à presidência da República que Bolsonaro seria usado pelo mercado financeiro ou de capital se quisesse chegar à presidência. O pseudoatentado de facada teve esse propósito: apoio total do mercado e da mídia à sua candidatura, desde que  deixasse livre para avançar na defesa absoluta de seus interesses. Eleito, o quadro se confirma: política econômica é assunto somente para o mercado, o ministro Guedes e a grande mídia. “Isso é economia, estúpido!”, dizem. Seu quadrado são as baboseiras morais e seu fundamentalismo ideológico. Impressiona o poder de manipulação atual dessa elite. Falharam no 1º. golpe com Temer, mas tentam se recuperar no 2º golpe, com Bolsonaro. O eleitor despolitizado é mais uma vez a principal vítima. Levado pela grande mídia a condenar a corrupção na política sofre outra corrupção mais grave e invisível, nos seus direitos e interesses.

6 de janeiro de 2019

O PT NÃO PODE DELEGAR

O Brasil possui uma situação bem peculiar na política: toda direita, ultradireita e setores alinhados às elites colocaram o PT e Lula como seus inimigos principais. Essa eleição foi isso.  Qual o programa dessa direita? Perseguir negros, pobres, mulheres, índios, gays, sindicalistas e movimentos sociais, desmontar o Estado social e entregar suas riquezas. Para vencer a eleição e impor esse programa tiveram de golpear a democracia, perseguir e prender seus líderes. Se esquerda é defender esse patrimônio o PT deve assumir esse campo, assim como, a direita assume o contrário. Não é hora de recuar e correr o risco de trair os 30 milhões de votos que confiaram no PT e no seu programa. Jamais delegar para qualquer outra força essa responsabilidade. É hora de politicamente o PT dar uma aula gigante para esses 30 milhões de eleitores e mostrar para a população o que é ser direita e esquerda e o que cada um propõem.

CAI A AUTODETERMINAÇÃO DOS PVOS

Com a pressão do Grupo de Lima contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, cai mais uma barreira para o avanço da ideologia da ultradireita no mundo: a autodeterminação dos povos. A pressão política e econômica contra a Venezuela se dá internamente pelo fim da soberania do voto, pelo boicote econômico das empresas privadas e, externamente, pela derrubada das garantias da autodeterminação dos povos. Essa transgressão e subversão de valores se radicaliza, após a eleição fraudada de fake news de Trump nos EUA e de Bolsonaro, no Brasil. É tão contraditória, acintosa, absurda e autoritária a medida que nenhum argumento legal, constitucional e real tem força para impedi-la. Nesse momento, o mundo caminha para uma terra de ninguém, mas não se deve perder a esperança, pois as contradições e sua fatura,  em breve, se voltarão contra países que as defendem. A história sempre evolui.
 

ATÉ BREVE, TEREZ\A CRUVINEL

Foi com enorme pesar que o leitor do JB tomou conhecimento do afastamento de Tereza Cruvinel da coluna “Coisas da Política”. Pelo conteúdo crítico de suas mensagens ao novo governo, é difícil não imaginar pressões políticas. Durante a ditadura militar as redações dos jornais eram muitas vezes dirigidas pelo pessoal da esquerda. Os donos recebiam pressões, alguns resistiam, outros não. Há uma mudança radical na economia e na política mundial. Uma brutal concentração da renda. A grande mídia brasileira foi tomada por essa peste fatal. A voz única desses veículos (no Brasil seis famílias), compete em reacionarismo, defende interesses  escusos do mercado financeiro e dos EUA e se aliou a ultradireita, como única alternativa de derrotar o PT. Sem dúvida, Tereza Cruvinel vai fazer muita falta à democracia, à justiça ausentes nesses veículos.

4 de janeiro de 2019

VIÉS IDEOLÓGICO DE BOLSONARO

É fácil entender o significado de viés ideológico para Bolsonaro. Viés ideológico tem um caráter notoriamente de classe. Ocorre que Bolsonaro veio da repressão da ditadura militar, da época da guerra fria, onde por lavagem cerebral, se ensinava que ideologia possuía apenas o inimigo dos ricos: o trabalhador. Ideologia é de classe. Cada classe tem a sua. A confusão e alienação de Bolsonaro, nesse conceito, é a mesma que propagam para milhões de brasileiros despolitizados, sem consciência de classe. Com isso, milhões de trabalhadores defendem a ideologia do patrão, dos ricos que almeja explorá-los. É rico em exemplos o programa Bolsonaro, mas pegando apenas um: o pente-fino no INSS. Governo vai cancelar na despesa benefícios previdenciários e assistenciais irregulares, do lado do trabalhador. Por que na receita não corrige as bilionárias isenções fiscais, bem como, cobrança das dívidas dos ricos

3 de janeiro de 2019

E AGORA, DIREITA?

A elite criou um monstro que é uma ameaça a todos. Seu viés ideológico (todo social é coisa de esquerda e comunista) impede falar de pobreza, justiça social, distribuição de renda, direitos sociais, imposto progressivo, Estado do Bem-Estar Social, organizações sociais, clima, áreas indígenas. Impede Legislativo e Judiciário de exercerem a plenitude de suas funções, a liberdade de ensino, de imprensa, de opinião, de organização. Toda a elite (colonial, do mercado financeiro e da ultradireita) terá de vestir o viés ideológico radical sob o comando da ultradireita ou fazer alguma autocrítica, antes que o povo desperte. Difícil autocrítica de direita, que só vê o agora, o lucro, o ganho fácil. Nesse momento estão em êxtase. Há um acordo claro: Bolsonaro (um boneco) investe no seu moralismo retrógrado e inútil, entrega a economia para o mercado e o petróleo, energia e gás para os EUA e suas corporações.

2 de janeiro de 2019

A FORÇA DE LULA ESTÁ NA RESISTÊNCIA

A ditadura não durou 21 anos como se propaga, mas 25 anos (de 64 a 89), com a imposição pelo ministro do exército de Sarney, como substituto de Tancredo e vai até 89 com as eleições. Nesse processo se abre um novo ciclo na história com a presença na política do operário e líder sindical Lula. Candidato persistente por quatro vezes chega à presidência em 2003, governa direta e indiretamente 13 anos. A partir daí está colocada uma cunha enorme para as elites resolverem. Lula governa com honestidade, respeitando as leis, o mercado, a soberania do voto, distribui renda e não reduz o lucros das elites, ao contrário, todos ganham. Um Robin Hood inédito, do século XXI. Está formado um enigma para as elites: como enfrentá-lo? A direita captura quem se opõem a ele, caso de FHC e outros. A acusação de corrupto, sem provas, não cola. Para 2019 elegem com golpe a ultradireita para acusá-lo, junto com seus adeptos, de viés ideológico.