30 de agosto de 2021

O QUE É O BOLSONARISMO?

 Todas as conjecturas sobre a ameaça que pesa sobre o Brasil depende de entender o que é o BOLSONARISMO, principal inimigo. No Brasil eles estiveram presentes nos porões da ditadura de 64 torturando e matando, foram anistiados e, com apoio neoliberal, chegaram à presidência da República. Impossível qualquer conciliação política, econômica e social com eles. Desinformados, representam um sentimento de revolta e subversão de valores, onde buscam o caos para justificar a intervenção de sua milícia armada, fechamento das instituições. Sete de setembro será um teste. Seus apoiadores muitos já estão na oposição, mas é preciso derrotá-lo. O que fazer? Reunir todos num palanque na disputa do voto e não do programa (uma espécie de “diretas já”). É fora Bolsonaro. 

29 de agosto de 2021

BOLSONARO E AS TRÊS ALTERNATIVAS

 Bolsonaro cai na real e prevê o futuro: preso, morto ou vitorioso na eleição. Preso exclui. Não tem homem para isso. Vitorioso na eleição só milagre chega lá, perde para todos. Resta o morto. Todos seremos, a questão é o significado no discurso. Essas falas e aberrações, Bolsonaro, repete no curralzinho do planalto, pentecostal, policial, militar, no empresariado do agronegócio, para quem governa, abre o cofre público, dá mordomias. A leitura do discurso é de medo, a corda aperta com a justiça (STF e TSE), CPI e, até, no Congresso. Sete de setembro é o marco, limite para suas provocações e crimes, se extrapolar impossível manter neutralidade em seu apoio. Para a oposição não há dúvida: fora Bolsonaro e volta do estado de direito 

27 de agosto de 2021

RECADO DO AFEGANISTÃO

 O recado que o Afeganistão dá ao império americano é “pare de se intrometer na vida de outros povos, você só tem interesse de domínio (criar base militar), financeiro (explorar riqueza), de bloqueio econômico criminoso (Cuba, Irã, Venezuela), dar suporte a golpes institucionais (Brasil e outros países), estimular conflito entre irmãos, ampliar a desigualdade, o racismo, o fundamentalismo religioso, o preconceito de gênero, o machismo, bombardear e matar civis inocentes”. É um recado não apenas do Afeganistão, mas sufocado na garganta de milhões de pessoas e centenas de países. Respeite a soberania dos povos. Eles sabem o que é melhor para si. Por fim, que a ONU deixe de ser covarde, submissa ao império para assumir seu papel. 

25 de agosto de 2021

SETE DE SETEMBRO

 O imbróglio político brasileiro cresce à medida que o tempo avança. Sete de setembro pode ser um marco. São inúmeras as contradições que liberais (mercado financeiro, Globo, PSDB) promoveram ao romper o pacto de 88, em 2016 e, em 2018, aprofundar o golpe para proteger seus interesses. Duas contradições se cristalizam: quebra do que resta da constitucionalidade (única chance política de Bolsonaro se manter), quebra do que resta do Estado do Bem-Estar Social (estratégia neoliberal). As duas contradições implodem o país, sem chance alguma de sustentabilidade. Resta a oposição e setores democráticos prosseguirem em sua mobilização, conscientização, organização e denúncia. Fora Bolsonaro e volta do estado de direito. 

24 de agosto de 2021

2021 e 2022

 Já houve a quebra institucional em 2016 pelo mercado financeiro, Globo, PSDB. A elite neoliberal destruiu o pacto que vigorou até 88. Bolsonaro e quem o apoia, pela ótica reacionária, capturou esse sentimento e avança o processo de destruição da institucionalidade e Estado. Neoliberais perderam apoio e a moral. Em 2021 e 2022 está em jogo novo projeto de poder. Restou somente a oposição, PT, Lula, setores democráticos apresentarem para o próximo pleito um novo projeto e pacto de poder. Lula é a pessoa certa, no momento certo, mas não depende apenas de ganhar a presidência da República, precisa de correlação de força no Congresso, se não nada feito. Para se contrapor as elites (fascista e liberal) Lula precisa deixar isso bem claro. Fora Bolsonaro. 

23 de agosto de 2021

AFEGANISTÃO II

 São muitas as leituras sobre a saída americana do Afeganistão. No delírio de dominação, nos pós-2ª. guerra, EUA criou três falsos mitos que ameaçavam à humanidade: comunismo, terrorismo e corrupção. No comunismo foi defenestrado no Vietnã, no terrorismo acaba de ser no Afeganistão e Iraque. Insiste na corrupção nos países da América do Sul, Brasil entre eles. Bombardeiam, invadem, golpeiam as nações, suas instituições para dominar e saquear suas riquezas, como no caso do petróleo e minério do Brasil. Mas no caso recente do Afeganistão, está havendo muita confusão. As agências de notícias submissas ao império, inclusive o Globo, ficaram com a “brocha na mão”. Atacam o Talibã, mas sem explicar porque EUA fugiram. 

22 de agosto de 2021

CORDA ESTICADA

 

O colunista do Globo, Carlos A. Sardenberg, tropa de choque golpista neoliberal, revelou em sua coluna o que muitos já perceberam: “ridículo ter votado em Bolsonaro para tirar Lula e tirar Bolsonaro para votar em Lula”. Esse desafio e conluio entre golpistas neoliberais e neofascistas não se sabe como será equacionado. O país caminha para o “quanto pior melhor” e não aguenta. Lula cresce pelos centros e esquerda, mas os poderosos tem a máquina privada e pública nas mãos. O exército da oposição ainda tem dificuldades, agravado pela pandemia, mas a realidade do país tem pressa. Morte, fome, desigualdade, desemprego aumenta o caos. Um lado terá de recuar, o povo chegou ao limite. É fora Bolsonaro e volta do Estado democrático de direito. 

19 de agosto de 2021

CONJUNTURA VII

Três contradições principais atravessam o momento político atual brasileiro: primeira, a pandemia, a narrativa sob hegemonia neoliberal, falta de vacina, crescimento descontrolado do covid-19, com variantes ameaçando a vida de todos, inclusive os vacinados; segunda, a divergência entre o neofascismo e o neoliberalismo pela hegemonia política, com base na economia, que atinge 99% da população pobre e média (bolsa família versus teto, onde tirar recursos); terceira, formação negacionista, ditatorial, corrupta, criminosa de Bolsonaro, com apoio velado de setores militares, policiais, econômico (agronegócio e outros), que pode conduzir o país a um confronto inédito. A saída está no fora Bolsonaro e no estado de direito.

17 de agosto de 2021

AFEGANISTÃO

Toda informação sobre o Talibã e Afeganistão, através de agências de notícias norte-americanas e ocidental é suspeita, eivada de ideologia reacionária e fake news. Acusa adversários de comunistas, terroristas, corruptos. Foi assim na “armação” da queda das Torres Gêmeas, em 2001, quando mentiu à caça de Bin Laden para expulsar o Talibã e invadir o Afeganistão. Foram 20 anos. Não controlou nada, não aliviou as mulheres, matou 180 mil, 60 mil civis, 100 mil feridos, 11 mil refugiados, 1800 americanos, gastou US$ 2 trilhões e perdeu o equilíbrio da região. Certamente o Talibã de 2021 não será o de 2001. Seus novos aliados respeitam a soberania afegã (China, Rússia, Irã, Paquistão). EUA foge e larga os aliados. Um ato de covardia. 

15 de agosto de 2021

A TRAGÉDIA E A FARSA

 Marx dizia que fatos políticos ocorrem duas vezes: 1º. como tragédia (golpe de Napoleão Bonaparte), 2º. como farsa (golpe do sobrinho, Luís Napoleão, no mito do tio). No Brasil, a partir de 2016, se assiste a muitas farsas. Arthur Lira, copiando, Eduardo Cunha, na presidência da Câmara; PGR, a lava jato na justiça parcial e partidária (lawfare); empresários nacionais e de multinacionais à ditadura de 64 e guerra fria financiando golpe neoliberal e da ultradireita neofascista. É ingenuidade esperar qq autocrítica dessa elite do atraso. Marx, alertava que a única aliança para enfrentar a elite se dá entre o operariado (trabalhadores em geral), a classe média e dissidentes na elite. Fora Bolsonaro e volta do estado democrático de direito. 

6 de agosto de 2021

SETE MIL ASSINATURAS

 

 Sete mil assinaturas, incluindo empresários, economistas e intelectuais neoliberais (parte expressiva do PIB nacional) assinaram manifesto temendo o avanço da crise institucional. Não confrontam direta, mas indiretamente, Bolsonaro. A corda está esticada e avisam reformas liberais sim, mas atropelar o sistema eleitoral não. Moral da história: parte dessa burguesia neoliberal está mais perdida do que “charuto em boca de bêbado”. O que podem fazer contra o avanço neofascista, sem parte da máquina estatal (que sempre dominaram), afastados e negando a oposição de centro, com Tio Sam (EUA) preocupado com a geopolítica (China, 5G e clima) conversando com o governo brasileiro? Para a população somente o Fora Bolsonaro. 

2 de agosto de 2021

UMA LEITURA DA CONJUNTURA

 Não há como ignorar que a extrema-direita bolsonarista caminha para o fracasso. Só a pandemia seria suficiente para derrotá-la, mas tem questão ambiental, social (economia), institucional. A dúvida é quando e quem vai arrastar. Até agora tem a seu lado bloco de militares decadentes da guerra fria e grupos políticos fisiológicos. A terceira via (neoliberal) vacila no apoio com medo da oposição e corre o risco de ir junto. Nessa correlação de força a disputa está em atingir a pequena-burguesia (Classe B e C) e os trabalhadores (D e E). A oposição cresce nessas contradições e, como sempre, cabe ao trabalho de massa a palavra final. Fora Bolsonaro.