30 de maio de 2021

INIMIGO INVISÍVEL

 O pior inimigo é aquele que não se vê. A ultradireita de Bolsonaro a gente vê. Sua manipulação e negação da pandemia (o outro inimigo) a gente vê. Seu autoritarismo antidemocrático, ódio ao povo trabalhador, ao Estado do Bem-Estar Social em defesa do capital a gente tbm vê. O risco vem dos inimigos de classe (bilionários) invisíveis. Usam a ultradireita para “passar a boiada”, levar vantagens, fazer uso dos crimes praticados por Bolsonaro. Esses bilionários detém o controle da narrativa da pandemia para passar terror, não para sanar o problema. As manifestações desse fim de semana receberam desses narradores críticas hipócritas sobre riscos de contágio. É notório que se a oposição não correr riscos no enfrentamento a Bolsonaro, morre de vírus e de fome. Não tem saída. As contradições neoliberais com Bolsonaro são secundárias. Para a oposição é fora Bolsonaro e volta do estado de direito para evitar a tragédia anunciada. 

29 de maio de 2021

"A EMENDA PIOR QUE O SONETO"

 “A emenda pior do que o soneto” é o ditado popular que atinge em cheio Pazuello e sua tentativa de corrigir o erro “um manda outro obedece” nos crimes de genocídio de Bolsonaro, enquanto ministro da saúde e participando, sem máscara, de comício político com o presidente. Dois irresponsáveis. Os crimes de genocídio de Bolsonaro certamente serão julgados, mas o submisso general corre o risco de ir na frente e servir de “bucha de canhão”. Sua recusa de ir para a reserva fere a essência da carreira militar, hierarquia e disciplina. Sem esses princípios, adeus forças armadas. O histórico de Bolsonaro não é de respeito às forças armadas. Foi anistiado e se utilizou dela por trinta anos de mandato. Agora faz o mesmo, usa. Oferece privilégios e mordomias para sujeitá-la aos seus interesses de poder político. É saber se essa instituição de estado vai cair na “armadilha “de governo. Fora Bolsonaro, volta estado de direito. 

27 de maio de 2021

GOLPE ANUNCIADO

Há objetivamente uma omissão geral, por razões diversas, em torno das atitudes de Bolsonaro. “Um manda outro obedece” não é apenas com Pazuello, mas no meio ambiente, saúde, PGR, PF, educação, Abin e atinge forças armadas. Transgride diariamente às leis, valores éticos, democráticos, nada acontece. Prepara golpe, caso contestado na lei ou no voto. Atitude que só pode conduzir a um desfecho de violência e sangue? Que vantagens seus beneficiários (parcela do empresariado, mídia, justiça, política, militar, policial, supremacistas branco da classe média) esperam obter? Nessa etapa histórica há de fato uma contradição, fator determinante, a pandemia, que difere e muda a realidade. A oposição está impedida pelo vírus e parte da elite que criou o problema não consegue forças para o impasse. A saída é notória: fora Bolsonaro e volta do estado de direito. A máxima é de Garrincha: “Quem precisa combinar com quem? 

25 de maio de 2021

O FENÔMENO BOLSONARO

 Há muitas leituras e reflexões sobre o porquê da existência de Bolsonaro. Uma corrente de pensamento deduz que se trata do declínio do modelo de desenvolvimento do capitalismo liderado pelos EUA. Bolsonaro é um fenômeno nacional. Cada nação tem e terá o seu fenômeno. Uma fase de transição. Se desenvolveu política e economicamente na transgressão. Foi assim quando ameaçou explodir quartéis por aumento no soldo da hierarquia mais baixa dos militares. Essa atitude o elegeu trinta anos até, em 2018, receber o suporte de empresários, como única alternativa capaz de derrotar a política do PT. Nesses três anos transgrediu todas as normas legais, ética, morais. Nada acontece, não há limites. Congresso, justiça, polícia e certamente militares vão recuar novamente. Bolsonaro indica que não respeitará veredito das urnas. Vai reagir e virá violência. Importante essa reflexão enquanto há tempo e vidas. Fora Bolsonaro. 

23 de maio de 2021

SAPO NA PANELA

 Por analogia nossa situação é a do sapo na panela aquecida que quando percebe é tarde. O colapso se antevê, é claro na saúde (sem vacina, negando ciência), na ambiental (incendiando a Amazônia, entregando a madeireiras, garimpos, grileiros), na social (sem emprego, direitos e renda), na economia (sem mercado de consumo e produção), na democracia (rasgando a constituição, ordem jurídica, ética, Estado do Bem-Estar Social) são medidas suficientes para desencadear um tsunami e, como o sapo na panela, quando for ver é tarde. Há um setor da classe dominante alienado (empresários bilionários) insistindo estupidamente no apoio à tragédia querendo levar vantagens. Com isso, Lula é a esperança, cresce nas intenções de voto, tem consciência do tsunami. Busca unir forças, fazer alianças com os não alienados. A devastação é e será total. Só o fora Bolsonaro e a volta do estado de direito pode nos salvar 

22 de maio de 2021

O ENCONTRO LULA E FHC

O Encontro de Lula com FHC causou muitas controvérsias dos dois lados políticos. Os campos estão bem delimitados: Lula, líder operário que ascendeu à política negociando com o capital no limite de sua correlação de forças e, FHC, líder e intelectual do capital. Os dois com objetivo comum: afastar a ultradireita autoritária e antidemocrática, que ascendeu ao poder e está levando o pais à destruição, milhares de mortes pela pandemia, milhões de desempregos, destruição da economia, do meio ambiente. O encontro abre uma janela no impasse político e perspectiva de retorno ao pacto de 88 (Constituição). Empresários do capital ligado ao agronegócio, parte mercado, do PSDB insistem em manter o impasse apoiando o negacionismo genocida. FHC, rompe o impasse e coloca que há duas alternativas: candidatura própria ou apoio à Lula. É fora Bolsonaro e volta ao estado de direito. 

20 de maio de 2021

OS ÓBVIOS

 A CPI da pandemia ou do genocídio tem o objetivo de provar o óbvio: culpado é Bolsonaro, exceto para seu gado reacionário, econômico, miliciano e militar. A CPI serve como lição, mais uma vez, para comprovar historicamente que países golpeados e manipulados nas suas instituições democráticas produzem monstros, mortes e destruição, como Mussolini, Hitler, Franco, Salazar, Pinochet, Médici e outros. A CPI está certa: prender para quê? Por mentir? Mas mentem por quem? Está óbvio: resguardar e manter um presidente comprovadamente transloucado, sustentado, mantido e financiado por grupos econômicos reacionários, oportunistas, que não querem o retorno do estado de direito e temem a vitória eleitoral de uma oposição de centro-esquerda. A conta tende a ficar cada vez mais alta e quase impossível chegar impune até 2022. A saída também é óbvia: Fora Bolsonaro e volta do estado de direito. 

17 de maio de 2021

A LUTA DE CLASSE

 O dilema ou contradição principal da classe dominante no mundo atual (de bilionários) a divide em dois grupos: reacionário (ultradireita ou neofascista), clássico e republicano (neoliberal). As contradições de classe (capital versus trabalho) se acirram no mundo e buscam caminhos alternativos. É o que se assiste nos países pobres, em desenvolvimento e desenvolvidos.  No Brasil a falência e crise da economia de austeridade jogou os neoliberais nos braços do neofascismo do “quanto pior melhor”. Despreparado, genocida, destruidor da economia, do meio ambiente, da democracia. Está formado o imbróglio. Aqui, a oposição de centro-esquerda (partidos de esquerda, centro e Lula) se capacita cada vez mais como herdeira do desastre das classes dominantes. Sua força segue e cresce um caminho inverso e proporcional à tragédia promovida pelas elites. Existe uma saída consensual: fora Bolsonaro, volta do estado de direito.  

15 de maio de 2021

O NOTÓRIO OVO DA SERPENTE

Forças neofascistas (bolsonaristas), a exemplo do nazifascismo da Alemanha de Hitler, ameaçam o Brasil, sob o beneplácito de grupos privados econômicos oportunistas que miram dois objetivos: obter ganhos econômicas e impedir o retorno do PT, sob a pecha ideológica e moralista de “comunista” e corrupto. Usam a pandemia para “passar a boiada” com a oposição recuada por receio de infecção e morte. Repetem a Alemanha e aquecem o ovo da serpente. Permitem genocídio, atentados antidemocráticos, corrupção, destruição da economia, crime organizado, destruição meio ambiente, sublevação, subversão do Estado, das forças armadas, polícia, justiça, soberania do voto. A CPI do óbvio (investigar crime de genocídio explicitamente assumido) é a “pá de cal” na conspiração, mortes e destruição que foi tomado o Brasil por forças econômicas reacionárias. A saída é notória, é óbvia: Fora Bolsonaro e volta do estado de direito. 

11 de maio de 2021

SEM VACINA E COM CHACINA

 Quem é esse governador do RJ, Cláudio Castro? Um ninguém, ilustre desconhecido, sem preparo, sem competência, sem voto, “sem nada”, eleito como vice de Witzel, outro desconhecido, rapidamente afastado por desvio de recursos da pandemia. Todos filhotes da quadrilha bolsonarista, que assaltou, aterroriza e destrói o Brasil. Essa fatura não pode omitir a terra “adubada”, a origem na conspiração lavajatista para essa quadrilha chegar ao poder. Nesse momento, cabe a população usar todo o seu potencial de forças para enfrentar essa situação que atinge expressiva maioria, protege minorias da classe dominante (bilionários). São milhares de mortos por Covid, milhões sem auxílio e emprego, sem vacina e com chacina no Jacarezinho.  Tudo parte do pacote bolsonarista. Somente a soberania do povo, no voto, nas manifestações e protestos de rua pode mudar essa realidade. Fora Bolsonaro, volta ao estado de direito. 

10 de maio de 2021

AUTOCRITICA OU CAOS

Na complexidade que vive o mundo com ascensão da China, declínio dos EUA atropelado por uma pandemia o Brasil necessita com urgência da presença de um líder nacional competente para impedir o caos total. A pergunta que não se cala: quem está apostando e financiando as fake news do presidente no genocídio e condução do país para a destruição econômica? Um presidente que duvida e subestima o inimigo, por total falta de lucidez, competência, preparo para o alto cargo que exerce. Essa conta não é só de Bolsonaro, tem muito covarde e oportunista por trás escondido, como nos “porões” da ditadura. Apenas um líder nesse milênio, Lula, provou em treze anos de governo sua capacidade de dialogar com o mundo, elevar o Brasil no ranking mundial, reduzir a dívida, fazer reservas internacionais, combater desigualdade, obedecer as regras democráticas. Nesse quadro e perfil, quem é a aposta da classe dominante (bilionários)? 

7 de maio de 2021

POLÍCIA E MILÍCIA

Polícia assassina é como a população de favelas julga essa execução no Jacarezinho (RJ) e demais execuções. Uma polícia a serviço da milícia para ocupar território. Hoje nas favelas, amanhã qq outro bairro de classe média. Surgiu na comunidade de Rio das Pedras (Jacarepaguá), apoiada na elite branca, classe alta e média, com cobertura da grande mídia, usando o combate ao tráfico como justificativa. Puro preconceito de classe ao pobre, negro e favelado. Hoje, a milícia domina áreas, tráfico (armas e droga), explora moradores, impõe terror, com apoio oficial da polícia. Nessa altura, pode se afirmar que entre polícia, milícia e tráfico o último é o que menos ameaça à comunidade, pois é filho da área (os demais são de fora). Seus clientes vem de fora. Aliás, droga há muito deveria ter sido legalizada e só não o foi por interesses escusos da polícia, milícia e altos traficantes da elite que não tem interesse na sua legalização e lucram com sua ilegalidade. 

6 de maio de 2021

O CERCO

 O cerco às contradições de Bolsonaro aperta. Há segmentos da sociedade que precisam fazer autocrítica, como Conselho Federal de Medicina (CFM) e Forças Armadas, que deram e dão apoio ao genocídio que a CPI avança em comprovar. Bolsonaro, encurralado apela para seu filho, porta-voz e dirigente nacional da campanha de fake news, com patrocinadores econômicos nacionais e internacionais. A “bola” se encontra nos pés dos neoliberais, grupo econômico hegemônico, que ainda teme Lula na oposição mais do que Bolsonaro. Uma aposta claramente suicida. Lula é um exímio e bem sucedido negociador entre capital e trabalho. Faz o que sempre fez: ouve todas as partes do capital e do trabalho e decide com vantagens a ambos. Nesse quadro de tragédia, morte e destruição anunciada e comandada por Bolsonaro impossível melhor alternativa.  Qualquer aventura ilegal de força ficará insustentável. O difícil é a transição. 

2 de maio de 2021

NÃO EXISTEM EXTREMOS

 Witzel, ex-governador do Estado do RJ, é resultado da conspiração lavajatista que resultou no golpe constitucional de 2016 e eleição da ultradireita reacionária. O despreparo absoluto de Witzel o eliminou rapidamente do jogo político, mas no Congresso Nacional, alguns governos estaduais, prefeituras e principalmente na presidência da República permanece o mal. Hoje, com a marca de 402 mil mortes pela pandemia, mais de vinte milhões de desempregados, falência da pequena empresa, devastação no meio ambiente, Bolsonaro, faz ameaça do uso das forças armadas contra a democracia. Miriam Leitão, neoliberal de primeira hora, faz autocrítica: não se deve comparar Lula e Bolsonaro como extremos, apenas Bolsonaro é extremista. “Lula (PT) governou quatro mandatos, jogou o jogo democrático, fez inclusão social, escolheu ministros qualificados no STF e na procuradoria”. Que neoliberais ajustem discurso e realidade