4 de outubro de 2019

O QUANTO PIOR


A demência da elite brasileira (leia-se: banqueiros, grande mídia, agronegócio, empresários e setores da classe média branca, conservadora e racista), está conduzindo o país para o "quanto pior, pior". Provavelmente se garantindo na força da repressão policial-militar e no suporte ideológico da grande mídia para sustentar uma situação de "salve-se quem puder". Rasga a Constituição, golpeia o governo legítimo que vinha melhorando a injusta e genocida distribuição de renda de sempre, fortalecendo o mercado interno consumidor. Todos ganhavam, mas a ditadura dos abastados banqueiros, com o suporte da mídia venal destrói essa experiência, desemprega milhões, fecha empresas, doa o pré-sal, paralisa o crescimento, cria crises artificiais, impondo teto e austeridade nos gastos sociais, para facilitar o pagamento da dívida, cada vez mais criminosa, imoral, sem controle e, mais grave: usando o povo pobre como marionete e escravo.

A VEZ DO EQUADOR

A crise no Equador aponta o mesmo discurso neoliberal dos banqueiros, especuladores e credores do país, provavelmente com apoio da grande mídia: crise fiscal que exige austeridade. Lá, como no Brasil de Lula, de 2007 a 2014, o ex-presidente, Rafael Correa, estimulou o mercado interno com aumentos salariais, emprego e valorização de suas riquezas minerais. Cresceu 3% ao ano. Passou o governo ao seu vice, Lenin Moreno, que se fazia de aliado e o traiu com os interesses neoliberais dos banqueiros. Inverteu a política favorecendo os banqueiros credores, concedendo redução de impostos e subsídios, promovendo as ditas "reformas estruturais", se aliando à raposa (FMI) e para agravar tirando subsídio da gasolina (recursos dos próprios contribuintes), que atende a toda a população. Uma provocação para gerar crise e justificar repressão. Serve de lição ao Brasil de Lula e PT não vacilarem com falsos aliados.