3 de julho de 2013

O TERROR À CONSULTA DO PLEBISCITO


Se as vozes das ruas estiverem acompanhando as discussões do Congresso sobre a reforma política ficará mais fácil identificar quem realmente teme a reforma. É fácil também identificar o papel do PIG (partido da imprensa golpista) que aproveita a contradição de interesses sobre o assunto para fazer intriga entre os aliados e a presidente Dilma e, como é do seu DNA, confundir a opinião pública. Questiona-se prazo para discussão, consulta e aprovação da reforma, mas essa discussão tem mais de dez anos no Congresso, sem acordo. Por isso a consulta à população. O TSE deu luz verde, desde que se cumpra prazo. Não é o prazo para vigorar a reforma que está na essência da intriga do PIG e da oposição ao plebiscito, é a discordância irreconciliável de interesses contrariados com as perguntas do plebiscito. A contradição maior é da oposição (PSDB, DEM e PPS) que faz coro contrário ao plebiscito e seus prazos, mas propõe um referendo, ou seja, o Congresso elaborar um projeto (prato feito) de reforma para consultar à população na eleição de 2014. Se a população discordar inviabiliza tudo. Aí mais dez anos sem reforma. Uma armadilha.