Se as vozes das ruas estiverem
acompanhando as discussões do Congresso sobre a reforma política ficará mais
fácil identificar quem realmente teme a reforma. É fácil também identificar o
papel do PIG (partido da imprensa golpista) que aproveita a contradição de
interesses sobre o assunto para fazer intriga entre os aliados e a presidente
Dilma e, como é do seu DNA, confundir a opinião pública. Questiona-se prazo
para discussão, consulta e aprovação da reforma, mas essa discussão tem mais de
dez anos no Congresso, sem acordo. Por isso a consulta à população. O TSE deu
luz verde, desde que se cumpra prazo. Não é o prazo para vigorar a reforma que
está na essência da intriga do PIG e da oposição ao plebiscito, é a
discordância irreconciliável de interesses contrariados com as perguntas do
plebiscito. A contradição maior é da oposição (PSDB, DEM e PPS) que faz coro
contrário ao plebiscito e seus prazos, mas propõe um referendo, ou seja, o
Congresso elaborar um projeto (prato feito) de reforma para consultar à população
na eleição de 2014. Se a população discordar inviabiliza tudo. Aí mais dez anos
sem reforma. Uma armadilha.
3 de julho de 2013
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