Tanto os peregrinos como o Papa
saíram da Jornada Mundial da Juventude, realizada no Brasil, em estado de
graça. A Igreja Católica e os últimos Papas vinham demonstrando insegurança e
retraimento face aos escândalos sexuais e de corrupção nas paróquias e no
Vaticano, agravado com a inércia diante da postura contemplativa e burocrática
dos missionários. Aproximar o pobre e trabalhar o presente. O extraordinário
ato religioso, mas essencialmente político, em Copacabana, deu ao Papa o
suporte que ele precisava para avançar na sua concepção sobre mudanças na
igreja. É interessante que mesmo conservador avançou e condenou o preconceito
ao gay, a manipulação ideológica dos jovens (meios de comunicação), a
indiferença egoísta (do mercado), a cultura da exclusão e do descartável (o
consumismo). Foi dito que do Rio saiu deslumbrado, mas da Bahia não sairia
mais.
30 de julho de 2013
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