30 de julho de 2013

O PAPA PÓS-COPACABANA



Tanto os peregrinos como o Papa saíram da Jornada Mundial da Juventude, realizada no Brasil, em estado de graça. A Igreja Católica e os últimos Papas vinham demonstrando insegurança e retraimento face aos escândalos sexuais e de corrupção nas paróquias e no Vaticano, agravado com a inércia diante da postura contemplativa e burocrática dos missionários. Aproximar o pobre e trabalhar o presente. O extraordinário ato religioso, mas essencialmente político, em Copacabana, deu ao Papa o suporte que ele precisava para avançar na sua concepção sobre mudanças na igreja. É interessante que mesmo conservador avançou e condenou o preconceito ao gay, a manipulação ideológica dos jovens (meios de comunicação), a indiferença egoísta (do mercado), a cultura da exclusão e do descartável (o consumismo). Foi dito que do Rio saiu deslumbrado, mas da Bahia não sairia mais.