7 de outubro de 2018

O RESTADO DE UMA ELEIÇÃO ILEGÍTIMA

Não precisa ser cientista político, nem haver nenhuma sindicância eleitoral para saber que uma eleição sob a égide de uma ditadura de novo tipo, ilegítima, jamais poderia ser legal e correta. Lula está sendo mais uma vez importante nesse quadro: mesmo com todas as irregularidades antes do processo eleitoral, insistiu para ver até onde ia a “cara de pau” desses governantes ilegítimos. O resultado está claro: desmonte total do PT e suas lideranças, considerado inimigo principal desse monstro inominável que vem por aí. O resultado de presidente, mas não deve trazer mais dúvidas das manipulações. Com um Congresso desse que estão formando, o PT não teria a mínima chance de governar. A luta agora será outra: contra o fascismo, onde a população desinformada, dia a dia, se somará. Vamos manter a mobilização. Desânimo e desespero jamais

O QUE É A ELITE E QUEM É?

O PT no segundo turno precisa clarear para o eleitor o que é e quem é a elite. Há muita confusão quando se cita que a elite é que promove a manipulação das notícias e elege candidatos para defender seus direitos. A elite (1 ou 2%) são os grandes proprietários de bancos, terras, empresas, investimentos e que passam suas riquezas, por herança, sem ônus, para seus filhos. Trabalhadores, classe média, funcionários públicos (97%) não são grandes proprietários, não são elites. Na política se defende o direito de um ou de outro. Ou se está de um lado ou de outro. Não há meio termo. É simples assim, mas difícil do povão entender, se não for explicado por medo da tal radicalização pregada pelos ricos. Os ricos radicalizam. O PT se tornou o inimigo odioso e principal da elite porque fez um pouquinho pelo trabalhador e pela classe média. É isso que precisa ficar claro, no caso do PT ganhar e o contrário, no caso do Bolsonaro ganhar.