5 de outubro de 2018

UM DEBATE ESTRANHO


O Globo, desde 1989, em todos os debates com os presidenciáveis montou um esquema de denúncia e fake news contra o PT. Esse não. Foi, até certo ponto, democrático. Há por trás disso, sem dúvida, uma estratégia nova. Uma outra realidade. O Globo não deixou de ser parcial e conservador nas suas preferências políticas. Seu candidato é Bolsonaro, devido a avaliação baixa que vem recebendo seus candidatos favoritos do PSDB e outros, apoiadores do golpe. Na verdade a realidade política atual é totalmente inédita. A repressão se dá de outra forma: o controle aboluto da mídia monopolizada , da justiça eleitoral e das pesquisas. Seu candidato não precisa aparecer, após se vitimizar con a fraude do atentado, A mídia fala por ele. Os aliados de Bolsonaro sabem que quando ele fala, perde voto. Agora é saber como farão, num eventual 2º turno, onde o tempo é igual para os dois e a estupidez será visível. Isso é o que intriga até domingo.

 

GOLPISTAS TEM O CONTROLE DE TUDO

A situação política do Brasil é uma incógnita. Um laboratório reacionário foi formado. Um pesadelo onde setores de esquerda e democratas querem se defender, mas não sabem, perdem o momento e a direção. Afinal, como enfrentar esse inimigo que não se identifica com clareza? É fascista, é neoliberal, é moralista? É tudo um pouco. Do seu lado um monopólio de mídia, dinheiro de empresários diversos, nacional e internacional, evangélicos, a justiça, a repressão estatal e, mais grave: apoio do setor médio e baixo da população, por razões diversas. Serão gravemente atingidos por esse terror, mas “dão de ombros”. Manifestações de milhares nas ruas não incomodam.  Notícias mentirosas se espalham, ameaças de violência surgem.  Kafka poderia lançar no Brasil um segundo volume de seu livro.  Há uma mudança de valores e uma guerra que precisa ser entendida. Eles se preparam para jogar a “pá de cal” e golpear no 1º turno