14 de abril de 2012

Sarkosy apela para o terrorismo

Apesar do apoio massacrante da grande mídia a essa farsa de terrorismo, criada no governo Bush para fortalecê-lo, a tendência é a direita se expor, cada vez mais, à desmoralização. O caso de Bin Laden jogado no mar e, agora, do terrorista morto na França, visa claramente ajudar Sarkosy na eleição. Um vexame. A história é mal contada, cheia de contradições e versões irreais.. Nesse caso, só matando o “terrorista” para não dificultar ainda mais a historinha

Dólar é o Titanic atual


O Titanic da economia mundial atual é o dólar. Caminha para o desastre, mas o comandante não acredita, subestima o perigo e, provavelmente, não sabe o que fazer. Toda economia mundial está atrelada ao dólar desde 1973. O iceberg se aproxima. O pânico pode chegar a qualquer momento, há botes salva-vidas (cesta de moedas), mas ninguém toma qualquer iniciativa. O perigo está no “salve-se quem puder”.



O Instituto Ambiental de Estocolmo apresentou a conta da elevação do mar até o fim do século: US$ 2 trilhões. Trata-se de uma conta politicamente incorreta, irreal e falsa. Duas razões: primeiro ninguém pode garantir que a terra resista até lá; segundo, se essa conta quem vai pagar são os capitalistas ou seus governos é perda de tempo. Capitalista não pensa a longo prazo (nove décadas). Só pensa em lucros a curto prazo.


Seria muito mais objetivo os marqueteiros, nesse momento, dizerem “É o petróleo, estúpido! A estupidez é geral. Na economia mundial 70 a 80% é petróleo. Um combustível esgotável e venenoso para a vida na terra. Mas, exceto a China, nenhum líder mundial está investindo, por exemplo, na ferrovia. O capitalismo não cria estadista (visão antecipada do problema. É só o agora). Qual seria o problema de desembarcar gradualmente da indústria do automóvel para a da ferrovia?

Em 1/4/12

Bancos privados uma armadilha

Os bancos privatizados durante neoliberalismo radical na década de 90 representam a maior armadilha do capitalismo atual. Recebem trilhões de dólares e euros do contribuinte e não repassam créditos.  Acumulam fazendo investimentos financeiros. Para protegê-los foram criados os BCs independentes. No Brasil prestam péssimos serviços, cobram tudo e mentem.

CRISE ECONÔMICA

Por que o Brasil não afundou na crise dos países ricos em 2008? Como cortar gastos de um povo endividado? Onde buscar o financiamento para virar o jogo? Bancos privados vão emprestar? Empresas vão investir? E os governos endividados podem financiar as dívidas? Claro que não. O neoliberalismo deu um nó no capitalismo. O Brasil de Lula teve intuição e fez diferente: abriu seu mercado interno (reduziu a dependência externa) , abriu os cofres dos bancos públicos e incentivou a produção de bens primários (alimentos, petróleo e minério) que todo mundo precisa, com ou sem crise. Nós só temos um inimigo, que é de âmbito interno: o atraso político representado por uma oposição arcaica, vivendo fora da realidade, e seus poderosos meios.

Publicado na Folha.com em 12/8/12

Crise Partidária

Dilma precisa tomar cuidado. Ela e o PT ganharam a eleição e não o governo. Para governar, precisam do Legislativo. Infelizmente lá estão José Sarney, Renam Calheiros e outros parlamentares oportunistas, alienados políticos. Certamente Dilma precisa aprender com Lula como agir com essa turma.

Publicado na Gazeta do Povo (PR) em 19/3/12

SÍRIA

É duro ter de aturar a campanha midiática pró-ocidental contra o governo Sírio. Muita hipocrisia e dois pesos e duas medidas. É notório que o interesse dos Estados Unidos é o petróleo Sírio, assim como é do Irã. Que autoridade moral têm os EUA para falar em bombardeio a inocentes se é o que mais fez e faz no mundo? Por que a ditadura síria incomoda e a da Arábia Saudita não?

Publicado no Gazeta do Povo (PR) em 17/3/12

Candidatos à eleição nos EUA esquecem da dívida do país

As maiores preocupações dos candidatos à corrida presidencial americana são o casamento gay e o aborto. Será que o eleitor americano está realmente consciente de que a dívida de seu país é impagável e que chega a mais de US$ 15 trilhões? De que seu déficit é quase impossível ceder devido à necessidade de domínio do seu império? De que são os maiores contribuintes para o fim da humanidade (em relação a questão climática) e de que não fez, e não faz, nada para inverter essa situação

Publicado no Bometin de Notícias em 14/1/12

Mercado capitalista

É grave a contradição entre o mercado (representa 1% da população) e a democracia burguesa (representa 99% da população). Por mais absurdo que possa parecer, esse 1% (os mais ricos e poderosos) tem mais poder, no capitalismo, que os 99%. E é o que nós estamos assistindo na mídia conservadora: na Grécia, o mercado proibiu um referendo; na Itália, impôs um tecnocrata e expulsou um conservador. Na Espanha, o mercado derrotou uma esquerda incompetente e elegeu seus algozes.

Publicado no blog Hoje em Dia em 22/11/11