O Conselho Federal de Medicina
(CFM) vai dar emprego administrativo aos médicos cubanos que desistirem do
programa Mais Médicos. Quanta contradição? Afinal, sua luta é na defesa da
categoria ou no combate ideológico a Cuba? Seu limite de influência é no Brasil
ou estende-se a outros países? Questionar e combater o acordo de Cuba com o
Brasil demonstra elevado grau de preconceito ideológico, um retorno à guerra
fria. O que o CFM precisa fazer e não fez é uma autocrítica. Por que mais de quatro
mil municípios brasileiros não tem médicos? Trabalhar com a realidade e
apresentar aos milhões de brasileiros desassistidos de médicos um projeto à
sociedade que não seja corporativo. Não querer transformar cada município pobre
do Brasil numa S. Paulo ou num Rio de Janeiro. E acima de tudo não colocar suas
reivindicações, que podem ser justas, a reboque da direita reacionária
representada pelo GLOBO e outros da mídia.
10 de fevereiro de 2014
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