Certamente pressionado por
aliados, políticos e empresários, Bolsonaro se viu finalmente na obrigação de
fazer um pronunciamento pós-eleitoral. Como sempre um pronunciamento cheio de
inverdades, de respeitar as quatro linhas da constituição e ter sido correto no
combate à pandemia. Ocorre que o movimento criminoso dos caminhoneiros, onde
alega que estão descontentes com o resultado eleitoral, está na contramão de
seu silêncio, pois atinge indiscriminadamente toda a população no abastecimento
e empresários na produção. Se viu obrigado a falar, pois poderia até ser preso
por terrorismo. Moral da história: a democracia, opção vencedora da soberania
popular contra o autoritarismo, não pode perder mais tempo com esse projeto
autoritário e destrutivo que se instalou em 2018. Avante Brasil.