18 de outubro de 2018

IDEOLOGIA ACIMA DE PARTIDOS

Nessa eleição a classe dominante, os ricos e proprietários dos meios de produção, largaram seus aliados e companheiros de viagem (centrão, PSDB, MDB) e partiram para renovação e retrocesso ideológico, o bolsonarismo. Sentiram que o eleitor abandonaria seus aliados, devido as inúmeras mazelas cometidas (corrupção e péssima gestão). A classe dominante não tem partido ou político, tem interesse econômico e ideológico e não perdoa o inimigo de classe: o trabalhador. O PT, nesse momento histórico, representa esse inimigo. Aterrorizados com a ascendência e influência de Lula entre os eleitores, mesmo preso, uniram-se contra o inimigo comum. Descarregaram todo seu ódio de classe e transformaram a eleição num plebiscito: PT não. O grande desafio dessa contenda atual é a resistência de um líder comprovadamente popular e o contorcionismo, cada vez maior, que a elite terá de fazer para sustentar mentiras e privilégios.