17 de outubro de 2018

O GOLPE CONTINUA

Golpe é golpe, depois de iniciado difícil contê-lo. Nesse momento um amontoado de interesses de grupos econômicos estão unidos, discutindo a divisão do assalto ao país. Abandonaram até a discussão do programa, após demonizarem o PT. O programa é um plebiscito: volta ou não volta PT? Um escudo de mentiras, fake news dos EUA e mídia partidarizada os protege, Além naturalmente do Estado jurídico, repressivo e político. O ciclo virtuoso foi: mídia, Congresso, Presidência, justiça e, agora, forças armadas com a entrada de Bolsonaro. O programa mistura violência, repressão, neoliberalismo radical, fundamentalismo religioso e segurança nacional, com Abin. Muitas contradições advirão, agravado com o despreparo e desequilíbrio de Bolsonaro. Lula, PT e Haddad, ganhem ou não, prestam um grande serviço à democracia ao deixar expostas para o povo feridas que advirão causadas por essa quadrilha.

O INIMIGO NÚMERO UM

No ódio de classe antipetista que está conduzindo o país a uma desgraça com a eleição de um doente, um despreparado, um fascista ao poder a mídia é, sem dúvida, a maior responsável. Não adianta falar em liberdade de imprensa, onde notoriamente não existe. Voz única e notícia única é tudo menos liberdade de imprensa. Há raríssimas exceções, como Carta Capital, JB e alguma outra, mas todas TVs e rádios (concessionárias públicas, cedidas pelo povo) e jornais são fundamentalistas políticos. Não se trata somente de lucro de empresa privada, pois elas já são bilionárias e poderosas, trata-se de manter a escravidão de um povo e assaltar as riquezas de um país. Uma compulsividade, gangsters por dinheiro. Bolsonaro e outros jamais existiriam se não fosse essa mídia, tão ou mais fascista do que ele. Aí está o maior desafio da população brasileira. Dizia Brizola, “é Davi contra Golias”, mas temos que desenvolver essa consciência