30 de setembro de 2020

FUNDAMENTAL CONHECER O PLANO

Lendo o Plano apresentado pelo PT a gente vai se convencendo que ali está o norte, o presente e futuro. Por que? Trata-se de uma experiência inédita no Brasil, objetiva e concreta, no campo social, que extrapolou as fronteiras do Brasil, atingiu e influenciou outros nações no embate e enfrentamento, pacífico, à desigualdade promovida pelo neoliberalismo. O Plano não é um programa de governo, é um projeto de nação. Mostra a absoluta impossibilidade de sair da crise com a política neoliberal. Serve como experiência não só ao Brasil, mas para o mundo todo, principalmente no pós-pandemia. Cada país tem a sua realidade como opção e caminho. O Plano, sem dúvida, é o nosso caminho. Não é fácil elaborar um Plano real, pela esquerda. Há solução e proposta para todas as áreas e setores. Esse pontapé inicial baseado numa experiência concreta de governo. É papel de cada ativista e cidadão estudar, se aprofundar nesse Plano. Fazer sua leitura e ver como propagar, como levar avante as reflexões e propostas. Nada inibe começar pelos formadores de opinião, os setores de classe mais informados. É dever patriótico, de salvação nacional debater e divulgar as propostas em todos os momentos e oportunidades propícias que surgirem. Separar tópicos de acordo com a situação e o momento. Distribuir cópia para que todos leiam, reflitam, critiquem e acrescentem suas sugestões. O Plano aborda um conjunto de situações e ações e atinge todas as camadas da população, todas as divisões e subdivisões de classe, até empresários. É a única saída pacífica até agora apresentada, sem violência, revolta, guerra civil para o país enfrentar e acabar com a desigualdade. Pode-se dizer que o Plano caminha para um socialismo à moda Brasil ou PT, porque representa um avanço no desenvolvimento das forças produtivas. Concluindo, duas reflexões: A divisão da estratégia do PLANO em três etapas: emergencial, reestrutural e transformadora precisa observar a relação com o poder. O PT, a oposição a esquerda está fora, nesse momento. O emergencial tem um fim: atrair, conscientizar a população mais sofrida e desinformada, que o bolsonarismo e o neoliberalismo exploram. Todas as demais propostas tbm servem para esse fim, enquanto fora do poder. Uma coisa é estar no governo, outra, oposição. Em qualquer posição entender e se debruçar sobre o PLANO é fundamental. É importante deixar claro para o cidadão que o PLANO não está acabado. Parte dele foi executado pelo PT no governo, mas o momento político é outro, a realidade mudou muito de 2016 até agora. Todos devem contribuir para aperfeiçoá-lo.

26 de setembro de 2020

E A VERDADE, ESTÚPIDO!

Nada se torna mais ameaçador à humanidade nesse momento do que o controle político-eleitoral das nações por parte de negacionistas. Todas as demais ameaças que o mundo enfrenta: mudança climática, pandemia, neoliberalismo, desigualdade social, guerra nuclear ficam subordinadas à equação desse problema restrito a falta de controle e regulação das redes sociais e suas plataformas tecnológicas de trilionários. O estrago e destruição desse monstro pode ser irrecuperável. A sociedade foi pega de surpresa com a eleição criminosa de negacionistas financiados por grupos econômicos reacionários. Uma pandemia que mata milhões esse criminosos conseguem esconder a verdade, o que será dos demais problemas? Verdade não existe, foi capturada. Quando a verdade deixa de existir, acabou. A humanidade perde o leme. A compreensão do monstro é até possível, mas encontrar solução o problema.

18 de setembro de 2020

A "PÁ DE CAL" NA REPÚBLICA OU DEMOCRACIA

A “PÁ DE CAL” NA REPÚBLICA OU DEMOCRACIA A sociedade brasileira, suas classes sociais, seu Estado não tem mais explicação a dar sobre o governo Bolsonaro e sua chegada à presidência. Já se sabe que sua ascensão (e em outros países, como EUA) resultou do descontrole, desorganização, desregulação das redes sociais, internet e ciência que caíram nas mãos criminosas de agentes do mercado e do poder. À luz de todos os conhecimentos até aqui acumulados, não existe absolutamente nenhuma outra explicação ou satisfação a dar. Só uma única ação ou medida: tirá-lo, expulsá-lo, puni-lo. Por tudo que se viu e vê o resto é blá, blá, blá, haraquiri e conivência com a destruição, morte de milhões, barbárie, genocídio. Inexiste defesa sob qualquer ângulo constitucional, político, econômico, social. Suas falas, ações e exposições são mais que suficientes. Só sobra o uso e abuso da inteligência ou da alienação política. O limite está dado: vida no país e no planeta. Antonio Negrão de Sá

14 de setembro de 2020

DILEMA DAS REDES

O “Dilema das Redes” é um documentário da netflix sobre o impacto devastador das redes sociais sobre a democracia e a humanidade. Na realidade, não as redes sociais, tecnologia ou ciência ameaçam à humanidade, mas sua PROPRIEDADE. A ciência sempre foi capturada pela iniciativa privada, mas nada comparável ao controle atual de dados sobre bilhões de pessoas. Grupos econômicos privados interessados exclusivamente em lucro e poder permite conhecer mais sobre você do que você. Diferente de tudo que a ciência produziu até aqui, você não é mais você, é manipulável, alienado, robô. Caminho sem volta. Nem os proprietários das plataformas tecnológicas tem controle. Nunca a propriedade dos meios de produção foi tão ameaçadora à destruição da democracia e humanidade. Impossível regulação privada da mente e seu uso. Só onde o privado se subordine ao público. Do contrário, caminhará para a destruição, como se observa, Brasil de Bolsonaro e EUA de Trump.

13 de setembro de 2020

UMA LEITURA DA CONJUNTURA

O mundo atravessa uma fase de transição e indefinição. No plano macro internacional há a contradição da globalização financeira, a revolução tecnológica e científica, a emergência climática e a pandemia. No macro nacional (Brasil) o mercado financeiro enfraquecido politicamente recorreu a uma aliança desastrosa com a ultradireita para enfrentar um petismo vencedor. Quebrou regras democráticas constitucionais e Republicanas e conduz o país para o caos. No plano regional- Rio de Janeiro- se tornou uma região pantanosa, areia movediça, onde corrupção e milícia buscam controlar eleitor e política. Nesse contexto o PT representa a melhor alternativa, concreta e viável de mudança, pelo seu histórico, seu programa, sua prática de gestão nacional e regional. Os candidatos devem apenas relembrar o que fez o PT de forma clara e didática, deixar que o eleitor reflita e decida. A verdade é um patrimônio inconteste do PT.

12 de setembro de 2020

O ÓBVIO E ULULANTE

É “Óbvio e Ululante” (Nelson Rodrigues, 1950) a desmoralização e declínio das principais instituições públicas e privadas da República brasileira. Inicia com as Forças Armadas, em 1964. Em 1989, entra em cena a grande mídia (Globo, principalmente). Em 2003, o protagonismo passa a ser da justiça, com a vitória eleitoral do PT. Mídia e justiça, em parceria, produzem um inimigo ameaçador: a corrupção. Corrupção como arma para atacar a política em geral, o petismo em particular. Na sequência: “mensalão”, “domínio do fato”, “pedalada fiscal”, lava jato, golpe, prisão arbitrária de Lula, eleição fraudulenta da ultradireita. Explora falso “moralismo”, serve para atingir adversários políticos (PT), trabalhador, riquezas do país, proteger aliados e interesses. “Terra sem lei”, destruição e barbárie, é o que vive a população no Brasil, especialmente no RJ, base da milícia e família Bolsonaro. Fora Bolsonaro, volta Lula.

8 de setembro de 2020

ELEIÇÕES COM ROBÔ

As novas plataformas de tecnologia (facebook, microsoft, google, whatsApp, apple, amazon), internet, redes sociais, comunicação, fake news compõem um círculo vicioso que dá sustentação econômica e ideológica à ultradireita, no Brasil e outros países. Há uma desenfreada corrida por busca de dados pessoais sem controle oficial, sem regulação de seu uso. Dados de milhões de pessoas capturados e usados para comercializar (vendas) e chegar ao poder. Ricos e bilionários não se mobilizam para impedir. Próximas eleições ameaçadas. A mídia convencional e sua idade secular permitiu alguma regulação. Internet não. Na política os danos são incalculáveis, com ameaça à vida no planeta. A fala de Lula os robôs já superaram em mentiras. O PT, a oposição para as eleições precisam otimizar seu protagonismo nas redes sociais e correr às bases para alertar e buscar injetar na consciência da população um antivírus ao fake news. Fora Bolsonaro.

7 de setembro de 2020

DISCURSO DE LULA

O discurso de Lula foi o primeiro míssil poderoso pós-prisão e pós-pandemia lançado na horda inimiga dos vândalos. Atinge o alvo, mas o efeito precisa aguardar. A correlação de força vai se rearrumar. Para os golpistas não há alternativa, não vão recuar. São muito estúpidos, atrasados e incapazes de perceber o desastre anunciado, as contradições graves de seu governo. O discurso serviu para marcar território. Tem programa completo, estratégia de luta política. A saída é o pacto democrático pelo voto livre e soberano. Lula se colocou totalmente à disposição das classes do andar de baixo e não está disposto a conciliar um programa que não coloque o trabalhador como prioridade. A conta agora é dos ricos. Pobres chegaram ao fundo do poço. Fora Bolsonaro, volta Lula.

SETE DE SETEMBRO

Está na hora do brasileiro entender parte do significado histórico dessas datas ditas e enaltecidas pela classe dominante (ricos e bilionários) como libertadora e de independência. Em 7 de setembro de 1822, Brasil, iniciou uma monarquia até 1899, quando proclamou a República. Os dois atos não tiveram absolutamente nada de independência. Nem a “a lei áurea” de 1888, libertou escravos. Diferente dos demais países da América do Sul que expulsaram os espanhóis para obter sua independência, o Brasil, ficou sob o controle da realeza portuguesa até 1889, não libertou os negros, que se mantém escravos até hoje, e nem os brancos pobres que passaram a ser do domínio da aristocracia agrária da terra, do capital industrial e atualmente do capital financeiro. Independência se conquista na luta, nunca na concessão. O Brasil ainda precisa passar a limpo sua história de independência. Fora Bolsonaro, volta Lula.

PROCESSO ELEITORAL

Para o PT o processo eleitoral não pode ser um fim, mas meio. Fim é organização das bases sociais, única via política real para a esquerda obter conquistas e mudanças no enfrentamento contra o capital na luta contra a desigualdade. Essa foi a origem que deu musculatura ao O PT para chegar onde chegou. A autocrítica que o PT deve sempre fazer é sobre sua relação parlamentar e militância com a base social. Aí reside energia, vida e sustentabilidade. A história dá mais uma lição. Neofascismo e neoliberalismo unidos para enfrentar a esquerda (PT) que a ameaçava com seu crescimento. Poderosos compram quase tudo, menos uma consciência forte na luta de classe. Apesar de deterem o monopólio econômico das comunicações, inclusive nas redes sociais, a oposição deve usar e otimizar as redes sociais, não abandonar as formas tradicionais, como cartazes, prospectos, faixas, comícios e manifestações, com os cuidados necessários na pandemia. O PT deve exigir fim do Estado mínimo, mais SUS, escolas, renda mínima e emprego e Fora Bolsonaro, volta Lula.

6 de setembro de 2020

NÃO AO CORTE NO AUXÍLIO

Bolsonaro corta auxílio dos trabalhadores de R$ 600 para R$ 300 reais aprovado pela oposição e Congresso Nacional. Mente numa promessa de “Renda Brasil” acima do bolsa família de R$ 190, que corrigido seria R$ 240. Ocorre que o bolsa família da época do PT era um suplemento de renda, um SOS contra a fome aos não atingidos pelo mercado de trabalho em ascensão, salário mínimo real, economia em crescimento, acesso à educação e saúde sem pandemia, água, moradia. O quadro político com Bolsonaro é totalmente adverso, de destruição e caos na economia, nas milhares de mortes pela Covid, desemprego de 50 milhões, informalidade arrasadora, arrocho no salário mínimo, quebradeira geral na economia das pequenas e médias empresas, fim das aposentadorias, dos benefícios e direitos trabalhistas. O PT e oposição não aceitam essa redução da ajuda básica. É perversidade e crime. Fora Bolsonaro, volta Lula.

5 de setembro de 2020

DELÚBIO SOARES

A entrevista de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, à TV 247 foi emocionante e uma aula de luta de classe, na ótica de um militante de esquerda. Delúbio, muitos lembram, sofreu uma campanha sórdida de desmoralização e demonização da classe dominante e seu monopólio de comunicação acusando-o de corrupto. Amargou 15 duros anos de prisão (depois inocentado), foi expulso do PT (depois readmitido). Nesse período jamais deixou de ter a consciência tranquila de dever cumprido e identificação do verdadeiro inimigo de classe. O que fez na época foi um empréstimo bancário legal, assinado por ele para quitar dívidas de campanha do PT e aliados. Esse ato de Delúbio deu folego à governabilidade do PT por quatro mandatos e condições de levar adiante seu programa vencedor de governo. Roberto Jefferson, até então aliado e líder do PTB, acusou-o e ao PT de estar comprando adversários para votar na sua agenda. Uma mentira deslavada. O grupo golpista da Globo comprou a farsa e criou o “mensalão”, marketing político, para desmoralizar o PT. Nessa farsa constava, além do ministro do STF, Joaquim Barbosa, o advogado Moro. “Mensalão” serviu de aquecimento para a criação da lava jato patrocinado pelo mercado financeiro, Globo, Moro e CIA, responsáveis pelo Golpe ao PT, prisão de Lula, quebradeira da economia, desemprego, recessão e eleição desse desastroso e destrutivo governo de Bolsonaro, mas, reafirma Delúbio, a luta continua.

4 de setembro de 2020

INIMIGOS DO PÚBLICO

A reforma administrativa dos golpistas neoliberais e neofascistas de 2016 sintetiza a destruição do que é público, o Estado do Bem-Estar Social. Para os privatistas setor privado é obra divina, a exemplo dos monarquistas. Acabar com o serviço público para manipular, vender, lucrar. Essa a essência da ideologia das reformas. Fim da estabilidade para poder manipular empregados nas eleições, nos seus interesses, como nas suas empresas. Já saquearam direitos trabalhistas dos empregados e aposentados do INSS. Agora atacam o público, os pequenos servidores. As patentes altas das forças armadas, juízes, promotores e parlamentares e seus elevados salários, mordomias, “penduricalhos” permanecem, pois são submissos na repressão, investigação, julgamento e nas leis para o enfrentamento contra os adversários políticos. Extingue nas três esferas e poderes a progressão, licença prêmio, carga horária, salário, cargos, concursos.

2 de setembro de 2020

A TRAGÉDIA WITZEL

Witzel simboliza a tragédia que os neoliberais lavajatistas (Globo, mercado financeiro, PSDB) impuseram ao Brasil. Autênticos promotores da demonização da política em geral e petismo em particular. Desse processo resultou o neofascismo bolsonarista na presidência. Witzel, outros governadores e parlamentares são criaturas desses gângsteres de um golpe, regado com dinheiro de bilionários, fake news, apoio miliciano. Tão trágica à chegada de Witzel será a saída. A justiça do RJ será entregue à família Bolsonaro, eleita com apoio de milícia armadas, polícia corrupta, racista e criminosa, inclusive Marielle. O afastamento de governador eleito por um juiz sem voto, tbm escancara outro precedente autoritário. O Brasil vive um momento de destruição, assalto e saque aos valores éticos, políticos, econômicos, sociais e Constitucionais, onde só uma nova Constituinte soberana vai poder corrigir essas excrescências. Fora Bolsonaro, volta Lula

1 de setembro de 2020

PASSAR BRASIL A LIMPO

Passar o Brasil a limpo é o principal desafio que esse rastro de destruição, de 2007 a 2022, vai deixar como única opção ao povo brasileiro. Nesse período, uma destruição total no sistema judiciário, de concessão pública de mídia (rádio e TV), político, segurança (Forças Armadas e militarização das forças policiais), além de controle das finanças (TCs e TCU). Esse modelo de Estado, desde a 1ª. até 6ª. República, faliu. As Repúblicas, na guerra fria, se formaram em torno de uma bipolaridade falsa de inimigo. Outra realidade, ódio e radicalização da luta de classe. O inimigo atual do Brasil, com 220 milhões de brasileiros, é outro: fome, desigualdade, desemprego, educação, saúde, saneamento, clima. Cabe a oposição autêntica, de esquerda apresentar uma proposta clara de alternativa e denúncia do terror. A saída política é velha conhecida: eleições livres, soberania do voto, Estado de Direito, Constituinte ( 7ª República).