30 de novembro de 2020

LIÇÕES DA HISTÓRIA

A oposição de esquerda e a democrática, no Brasil, não acertaram ainda o enfrentamento com a direita, desde a proclamação da República. A burguesia continua influenciando a oposição, com o monopólio da versão dos fatos. Aconteceu no Getulismo em 54, Janismo em 64, Brizolismo em 89, Petismo ou Lulismo, em 2016. O exército da oposição confunde e atira errado. Cabe aos estudiosos fazer a análise histórica. O pós-PT tem equívocos: Lula vacilar e não sair candidato em 2014, Dilma vitimizar, não socializar o golpe (buscar amparo nas massas), Haddad não aceitar candidatura em SP, Freixo desistir no RJ e, mais grave, oposição comprar a versão do antipetismo, que aniquila estado de direito e amplia a desigualdade. Moral da história: a oposição ainda não conseguiu enxergar o inimigo principal de classe e se afasta do aliado principal: a massa. É preciso não desanimar, eleição é batalha, não a guerra final. 

27 de novembro de 2020

HOSPITAL BRASIL

 A pandemia coloca o Brasil numa macro enfermaria com três doenças graves: Covid-19, crise econômica, desigualdade social, produzidas e mal geridas pelas elites dominantes (bilionários). Na UTI a Covid-19 e três versões de vacina: Oxford (inglesa), Pfizer (multinacional americana) e chinesa. No meio uma disputa política, comercial, ideológica, envolvendo corporações farmacêuticas ocidentais inimigas da concorrente vacina comunista chinesa. Na direção do hospital Brasil, um médico louco, Dr. Bolsonaro, que receita cloroquina, tratamento anticientífico e encomenda 100 milhões de doses da vacina de Oxford (não comunista), mesmo sem os testes e dados científicos liberados, com doses erradas, sem testar pessoas acima de 55 anos. O hospital Brasil, com 210 milhões de pacientes, aguarda, submissa e pacificamente, o falso doutor Bolsonaro receitar e organizar a fila da morte. Fora Bolsonaro, volta Lula. 

26 de novembro de 2020

A ELEIÇÃO DE BOULOS

 A eleição em S. Paulo, não resta dúvida, deixará a direita neoliberal sem dormir de sábado para domingo. Prefeitura de S. Paulo é mais forte do que qualquer estado brasileiro. É plataforma e base principal de lançamento de candidaturas à presidência. A crise econômica prevista a partir de 2021 coloca em cheque e agrava diretamente o neoliberalismo, principalmente no pós-Bolsonaro e pandemia. Coloca também em cheque um desafio à esquerda e à oposição brasileira na definição da principal contradição da política brasileira, desde de 2016: neoliberalismo versus petismo. Fazendo analogia com EUA e ocidente a contradição geopolítica que faz com a China. Na essência, está a falência e insustentabilidade do neoliberalismo. No Brasil, precisa ficar claro à oposição e esquerda real, não a idealizada, no pós-eleição, que o antipetismo fez e faz mal ao país e representa uma afirmação, um conceito claro de apoio à DESIGUALDADE. 

24 de novembro de 2020

ELEIÇÕES DOS GOLPISTAS

 A eleição proposta pela velha direita, que vem se apresentando de “centro”, correu como queria: isolar esquerda, principalmente PT e extrema direita bolsonarista (o bode da sala). As regras de democracia dessa direita são de alienação: com pandemia, sem debates, inúmeros partidos, campanha restrita, temas locais, mídia monopolizada. Enfim, porteiras fechadas, sem abordar, desemprego, mortes pelo vírus, milícias. No comando, em primeiro plano: sistema financeiro, industriais, mídia dos bilionários. Em segundo plano, elites do Congresso, judiciário, MP, militares. Venceram, mas não convenceram. A luta continua. Toda a esquerda perdeu, exceto Psol que dobrou de 2 para 4 prefeituras e tem mais duas em jogo no 2º turno. Mas o Brasil não é uma ilha. Por trás está a crise insustentável do capitalismo. Neoliberalismo falido. A partir de 2020 só uma palavra de ordem pode unir à esquerda real: combate à DESIGUALDADE. 

21 de novembro de 2020

CONSCIÊNCIA ANTIRRASCITA E DE CLASSE

 

 

O espancamento até a morte por seguranças brancos de um supermercado de, João Alberto Silveira Freitas, negro, dia 20, Dia da Consciência Negra, pode ou não mudar a história do racismo e outras lutas identitárias e de classe no Brasil, tudo no mesmo pacote. Há fatos e fenômenos fortuitos como esses, que ocasionam mudanças, revoltas, revoluções, agravado com o negacionismo e racismo que a elite branca colocou na presidência da República. O Brasil atravessa uma grave momento de crise e falta de perspectiva, que vai crescer a partir das eleições de 2020. Precisa ser passado à limpo. O racismo está absolutamente comprovado por estatísticas, pesquisas, ciência. Sua origem está embutida na escravidão colonial e desigualdade produzida por ditaduras e golpes dos brancos, regimes de terror e tortura que negam direitos ao negro, mas também ao branco. Só a luta pelo socialismo, soberania e justiça pode libertar. 

20 de novembro de 2020

APURAÇÃO SUSPEITA NAS URNAS

É notória a parcialidade do ministro do TSE e STF, Barroso, com a Globo, desde a operação lava jato. A Globo é a metralhadora giratória, ponto 50, do mercado financeiro, que comandou o golpe, em 2016, a farsa da prisão de Lula, elegeu, Bolsonaro, difundiu o antipetismo. Usa sua poderosa máquina de formação ideológica para impedir o retorno da democracia, o Estado de Direito, o volta, Lula. Em qualquer sistema eleitoral TOTALIZAÇÃO de voto é ponto vulnerável. Barroso, retirou o acompanhamento de 27 unidades estaduais para ficar sob sua égide. Ficou claro o direcionamento (corrupção eleitoral) da apuração, privilegiando partido apadrinhados da Globo (PSDB, DEM, MDB e outros), retardando da oposição, numa proporção de 90% para 30%. Os argumentos de, Barroso, custos e hackers não se sustentam. Pelo visto, a nova modalidade de golpe com suporte da justiça antecipou e garantiu 2022. Fora, golpistas. 

19 de novembro de 2020

APAGÃO NEOFASCISTA E NEOLIBERAL

Apagão do Amapá é o aviso do que muito breve acontecerá no Brasil. Um apagão total, na economia, política, desigualdade social, meio ambiente, informação e proliferação de fake news e hipocrisias. Matérias jornalísticas mentirosas escondendo as reais causas do apagão, como fazem com as demais mazelas contra a população. A culpa é sempre alheia aos interesses escusos, financeiros e privados. Um roteiro de terror promovido por governos neoliberais aliado ao neofascismo. Nesse caso do Amapá tudo fica claro. Licitação de construção de subestação à empresa privada inidônea. Abandono à concessionária estatal (CEA) para gerar déficit e justificar a privatização. A empresa privada aguardar saneamento, gerar impasse, falta de investimento, descaso e explosão dos transformadores. Tudo sem fiscalização da Aneel. Moral da história: custo social, de vida e financeiro em cima do contribuinte, do povo. Fora, golpistas, volta Lula.

18 de novembro de 2020

UNIDADE OU ALIANÇA DE ESQUERDA

Unidade ou aliança de esquerda no Brasil se refere a três forças políticas: PT, PCdo B e Psol. PDT e PSB, no campo da centro-esquerda, mais indecisos. PCdo B, partido marxista, se orienta pela luta de classe e a meta do socialismo, fraca inserção na massa. PT surgiu do maior movimento de massa da história, liderado por um operário, chegou à presidência, por treze anos, saiu com alta aprovação popular, mas golpeado pelos neoliberais. Psol, uma dissidência da política do PT, acreditou no mensalão, omisso na operação lava jato contra a política executada pelo PT. Mesmo diferentes importante a busca de um pacto para derrotar o inimigo (neofascismo e neoliberalismo). Porém, muitas armadilhas e intrigas são lançadas pelo neoliberalismo contra o PT, com o intuito de dividir, enfraquecer. Velha tática-estratégia de guerra. Ataca inimigo mais forte, PT, para depois enfrentar o mais fraco. Explora oportunismo.

17 de novembro de 2020

ELEIÇÕES 2020

O discurso de ódio ao PT não é domínio apenas bolsonarista, vem de um massacre de anos dos neoliberais, Globo no comando. Nessa eleição, além da suspeição na manipulação da mídia e do TSE na totalização dos votos (foi retirada dos estados), prossegue a estratégia neoliberal de ódio e destruição do PT, tentativa de se afastar do ex-aliado, Bolsonaro e se alçar como centro (um Biden à brasileira). O PT acertou nas candidaturas próprias para definir seu exército. Fez alianças onde devia. Teve 600 mil votos a mais (3,1 milhões para 3,7 milhões) em 96 grandes cidades. O projeto neoliberal para 2022 continua. Surfar na desigualdade e precarização, culpar Bolsonaro e PT, se colocar como alternativa de centro. Confia na sua máquina poderosa de fake news, mas precisa combinar com milhões de desempregados, esfomeados, crise crescente. Após 503 anos o brasileiro deposita uma forte esperança no PT e seu governo. Fora Bolsonaro, volta Lula.

14 de novembro de 2020

DOMINGO É 13

DOMINGO É 13 Eleição no capitalismo em que a classe dominante é dos bilionários sempre haverá contradições. Desinformam, criam ciladas, fazem intrigas, desmoralizam a política, para dominar. Confundem os eleitores que acabam elegendo inimigos exploradores, ampliando a desigualdade social. Cada eleição é uma eleição e sempre há esperança. Domingo 15 é 13, nova esperança. Sucede três grandes momentos eleitorais de reafirmação da cidadania nacional: EUA, Bolívia e Chile, com grande repercussão. O eleitor brasileiro, o cidadão terá pela frente dois inimigos, o neofascismo bolsonarista e o neoliberalismo de mercado. As pesquisas indicam desgaste e derrota do neofascismo, com isso, neoliberalismo tbm é atingido, pois o apoia por temor do PT. Vamos derrotar o fascismo no 1º turno e neoliberalismo no 2º. No Brasil é PT 13 e esquerdas. No Rio, Benedita, prefeita 13, Reimont, vereador, 13 333.

11 de novembro de 2020

MOVIMENTO REACIONÁRIO

Nessas eleições de 2020 (EUA e Brasil) está em jogo o futuro, o combate à desigualdade. Movimentos reacionários assaltaram o mundo, com Trump, Bolsonaro e outros. Contrários à evolução e quaisquer mudanças sociais, econômicas, políticas. Reagem à medicina, à ciência. Jamais atingiriam à presidência não houvesse por trás grupos econômicos poderosos camuflados. Teve início em 2016 (golpe no Brasil, eleição de Trump). O desespero está no declínio do império americano e o avanço chinês. Uma nova guerra fria. A fera está ferida e representa uma ameaça a todos, com Trump ou sem Trump. Bolsonaro é o idiota da trama. Próximos capítulos imprevisíveis. O único antidoto o eleitor americano já apontou (chileno, boliviano tbm): manifestar, ir às ruas, impor cidadania. Nessa eleição é votar no PT, na esquerda, o fora, Bolsonaro, e volta, Lula. No Rio é Benedita (13), prefeita, Reimont (13.333), vereador.

10 de novembro de 2020

ESQUERDA E A ELEIÇÃO

Biden, é um neoliberal, do complexo econômico-militar dos EUA. Na eleição de 2020 o fato que reposiciona a correlação de força, de classe (municipal, nacional e internacional) é a pandemia. Matou e agravou a DESIGUALDADE. Esse desafio é a essência da crise anunciada para 2021, onde o capital se contorce para não perder. A eleição de domingo está no centro desse contexto. Trump e Bolsonaro são criaturas e contradições desse capitalismo que mata para se impor. No Brasil, a elite do atraso, os liberais, difundem a farsa de ser uma alternativa de centro (Globo, mercado, Moro, Huck, Dória, PSDB, DEM, MDB). Acusa PT de extremismo, mas são incapazes de impedir a desigualdade. O PT é a maior ameaça, pois tem voto e aprovação. A estratégia sempre será de destruir o inimigo mais forte, com intrigas e acusações, pela direita e, até, pela esquerda (divide para reinar). Vamos à vitória do PT e da esquerda em 2020. Fora, Bolsonaro; volta, Lula.

9 de novembro de 2020

ELEIÇÕES DAS MILÍCIAS

As eleições municipais do Rio se realizam sob controle do terror das milícias e do tráfico nas comunidades carentes, com a conivência da polícia e da justiça. São 23 os políticos assassinados, inclusive Marielle, sem condenação. Contabilizado os jovens da periferia atinge à marca de milhares de mortes. Nessa eleição só há UMA chance real de mudança: eleger, Benedita da Silva, prefeita e vereadores do PT e da esquerda. Por quê? Benedita, é a única da esquerda que tem chance de ganhar. Sua biografia de vida, mulher, ex-favelada, negra, evangélica, ex-ministra social, ex-governadora, ex-senadora sem desvio ou descaso com o erário público, possui todas as credenciais para salvar o Rio do desastre. Os demais candidatos: Crivella, tem o apoio de Bolsonaro, defensor explícito das milícias. Eduardo Paes, ex-prefeito, não combateu as milícias, conivente. Marta Rocha, é delegada, foi governo e a polícia está envolvida e sem credibilidade.

8 de novembro de 2020

LIÇÕES DOS EUA

Que lições a eleição dos EUA pode dar e no que pode complicar a política brasileira? Ajuda a entender o perfil de quem vota e elege o nazifascismo. Eleitor de maioria branca, carregado de medo e rancor herdado do capitalismo. É individualista, racista, machista, não acredita na ciência, na imprensa, inimigo do imigrante, atrelado à preconceitos de costumes (aborto, gêneros). Esse perfil de eleitor foi capturado pelo nazifascismo com acesso permitido (ou não) pelas gigantes das plataformas digitais (facebook, google, amazon, apple, microsoft). Prejudica se os neoliberais brasileiros (Globo, mercado financeiro) para derrotar Bolsonaro convencer o eleitor que seu projeto dito de centro (como Biden), com Dória, Moro, Huck é a saída. Nesse projeto estão inclusas todas as medidas de desigualdade e crise que destrói o trabalhador e a nação. É hora da oposição acordar, se unir e enfrentar o inimigo. Fora, Bolsonaro, volta, Lula.

7 de novembro de 2020

MODELO DEMOCRÁTICO AMEAÇADO

O fenômeno que elegeu, Trump, Bolsonaro e outros, racistas, negacionistas, nazifascistas, autoritários, mentirosos, provocadores para o comando de nações, inclusive a mais poderosa, não se encerra com a derrota de Trump. O documentário “Dilema das Redes” já forneceu razoável esclarecimento desse fenômeno. O mundo entrou na ERA dos DADOS, bilhões de informações e dados pessoais, que as tecnologias e plataformas detém de cidadãos, eleitores, contribuintes. Conhecem profundamente o perfil das pessoas e manipulam para comércio e política. A ciência nas mãos privadas nunca foi tão ameaçadora à vida do planeta, nem com os armamentos nucleares. Houve nos EUA uma grande mobilização popular contra os desmandos de Trump, mas será que Biden e outros tbm não serão tentados a usar a mesma arma? O desafio imediato será: como o poder público (e não privado) pretende regular o uso desses dados?

5 de novembro de 2020

ELEIÇÕES AMERICANAS

Impossível ignorar a eleição americana. Sua influência no mundo e no Brasil tem sido determinante. Entender o que está acontecendo. Impressiona a “lavagem cerebral” anticomunista e antissocialista, impregnada na consciência do norte-americano, herança da guerra fria. Nessa eleição essa arma ideológica está sendo fartamente utilizada. Nada cola contra, Trump: sonegação, pandemia, déficit, dívida pública, desemprego. Tudo atinge o establisment. EUA, um império em declínio. Moral da história: No Brasil, com Bolsonaro, é a mesma ideologia e na sua vidraça nada atinge: corrupção, assassinato, milícia, tráfico. Lá, com o partido democrata liberal, a esperança é zero. No Brasil, outra realidade. Aqui tem PT, partido de esquerda, com apoio popular, armado de um PLANO testado no governo e aberto para contribuição. Falar em frente ou unidade de oposição sem PT é irreal. Fora Bolsonaro, volta Lula.

2 de novembro de 2020

ELEIÇÃO, MUNICIPAL OU FEDERAL?

A candidata à prefeitura do Rio de Janeiro do PT, Benedita da Silva, na campanha vive o mesmo dilema de todos os candidatos à prefeitos no Brasil: o que cada um vai poder fazer pela população com o governo federal, Jair Bolsonaro, trabalhando contra o povo. No combate à pandemia um desastre, Bolsonaro, ignora e subestima a doença, que já atinge 160 mil mortes. Retira todo apoio financeiro ao prefeitos e governadores. O desemprego outro desastre. O governo federal impede aposentadorias, retira recursos da saúde, educação, direitos trabalhistas, reduz salário. Sem trabalho e sem consumo a indústria não produz, comércio não vende. Na pandemia, concedeu um auxilio confuso de R$ 600, reduziu à metade, até dezembro. E depois? No Rio, apoia polícias e milícias que matam pobres e negros nas favelas. Benedita vai democratizar o orçamento com a população, mas sem apoio federal o povo não resiste.

1 de novembro de 2020

TENSÃO NA ELEIÇÃO DOS EUA

Fato positivo nas eleições dos EUA é a realidade de falsa democracia estar na iminência de ser revelada. Lá, soberania do voto é ficção, principalmente do eleitor pobre e negro. Colégio Eleitoral, vem desde 1787 e o objetivo foi afastar o risco de quem não representa a elite bilionária chegar à presidência da República. Dois séculos depois o “feitiço vira contra o feiticeiro”. Não foi pobre e negro, mas um alucinado da elite que chegou à presidência da República e conduz o país à bancarrota. Sistema eleitoral antidemocrático, onde a elite democrata se submete aos republicanos e permite privilégios. Desestimula e dificulta a participação do eleitor, institui sistema indireto de eleição, a vontade popular da maioria não decide. No apogeu serviu, mas no declínio, com crise econômica, déficit, dívida impagável, pandemia e ameaça geopolítica, o “chão cai” e o mundo pode assistir cenas de violência.