Não há como
negar: brasileiros estão muito apreensivos com o que farão as forças armadas
(FFAA) nesse complexo quadro político que se vive. Uma instituição de estado
armada, aparentemente capturada pela partidarização e benesse da burguesia neofascista
no poder. Uma breve leitura histórica pode ou não ajudar a entender o imbróglio.
Seu papel sempre foi na defesa da classe dominante. A origem vem da monarquia e
escravidão. Em 1930, a revolução industrial a coloca mais subordinada a
burguesia urbana, com uma concepção mais desenvolvimentista e nacional. Em
1964, muda o quadro. Guerra fria, golpe, tortura e assassinatos, sob a égide do
interesse internacional, entreguista. Expulsam os militares nacionalistas
acusados de comunistas. Em 2018 chegam ao poder neofascista. A pergunta que não
se cala: a quem obedecerão?