8 de janeiro de 2021

soberania do voto

A participação do eleitor bem acima do esperado, fato político inédito, salvou os EUA de um golpe anunciado e sua desmoralização. Fica óbvio ouvindo, lendo, assistindo Trump e seus apoiadores. Tinha apoio político (Republicanos), econômico (parcela do empresariado), sistema jurídico amparado num sistema eleitoral arcaico, cheio de brechas. Teria mais votos do que na última eleição (2016), obteve 4 milhões a mais. Contava com a captura e manipulação por fake news de dados e perfis de milhões de pessoas das redes sociais ressentidas com as mazelas políticas, mas alienada da realidade. Tudo planejado e nos conformes, mas, como dizia Garrincha, faltou combinar com os russos, o eleitor. A mídia conservadora tenta atribuir a vitória às instituições fortes americanas. Inverdade. Nada mais corrompido e destruído pelos liberais do que essas instituições. A pergunta agora serve ao Brasil. E se Trump fosse reeleito?