1 de agosto de 2022

ELEIÇÃO HISTÓRICA

Toda eleição não deixa de ser histórica, mas a de 2022 é mais. Está repleta de ineditismo. Sucede a um vergonhoso golpe e eleição de um neofascista que destruiu o país. Formou uma grande frente de mobilização liderada por um operário bem avaliado, enquanto presidente da República, fato também inédito. Outro ineditismo é a mudança internacional na correlação de força entre ocidente e Ásia. Moral da história: qual será o papel da esquerda nessa mobilização? Conciliar, negociar, reconstruir? Há metas inconciliáveis: fim da fome, defesa climática, educação inclusiva racial e social ou retorno a 2014, com PIB de 6ª. potência e 4% de desemprego. Para essas metas serem exequíveis TODOS trabalhadores (até 10sm, incluindo classe média) precisam se unir e se fazer representar no Congresso. Fora Bolsonaro, volta Lula.