4 de outubro de 2019

A VEZ DO EQUADOR

A crise no Equador aponta o mesmo discurso neoliberal dos banqueiros, especuladores e credores do país, provavelmente com apoio da grande mídia: crise fiscal que exige austeridade. Lá, como no Brasil de Lula, de 2007 a 2014, o ex-presidente, Rafael Correa, estimulou o mercado interno com aumentos salariais, emprego e valorização de suas riquezas minerais. Cresceu 3% ao ano. Passou o governo ao seu vice, Lenin Moreno, que se fazia de aliado e o traiu com os interesses neoliberais dos banqueiros. Inverteu a política favorecendo os banqueiros credores, concedendo redução de impostos e subsídios, promovendo as ditas "reformas estruturais", se aliando à raposa (FMI) e para agravar tirando subsídio da gasolina (recursos dos próprios contribuintes), que atende a toda a população. Uma provocação para gerar crise e justificar repressão. Serve de lição ao Brasil de Lula e PT não vacilarem com falsos aliados.