Setores progressistas, de esquerda e, até, simpatizantes e militantes do PT precisam entender a lógica que defende a candidatura Lula, mesmo permanecendo preso. Houve claramente um rompimento do direito constitucional. Há um julgamento político. Aceitar a prisão de Lula e seu afastamento do processo eleitoral, sem prova objetiva e concreta, é aceitar a fraude eleitoral. É só isso. A direita neoliberal e fascistas pode até ganhar a eleição, mas essa candidatura será tão ilegítima, quanto a de Temer. Não se trata de promessa de programa, mais ou menos, radical ou progressista de qualquer candidato, mas da democracia fraudada. A credibilidade foi rompida. E Lula, preso ou solto, vai permanecer candidato à democracia e à soberania do voto.
