A crise do Estado do Rio de
Janeiro é antes de tudo uma crise de gestão, de imprudência, de incompetência,
de desperdício, de uso político da máquina estatal como cabide de emprego, de
visão neoliberal do ex-governador Sergio Cabral, e como não poderia faltar
muita corrupção não investigada pelo Tribunal de Contas, cujos Conselheiros são
todos indicações políticas dos conservadores. As ditas reformas administrativas
são farsas para arranjar cargos mais altos. O neoliberalismo do Cabral
terceirizou os serviços públicos encarecendo-os brutalmente. Confiaram nos
royalties do petróleo e promoveram um carnaval de gastança. Há muita gordura
para queimar, mas até agora não sei viu nenhuma medida concreta para cortar
gastos desnecessários. Mais uma vez querem usar dinheiro emprestado da União
para não mexer nos privilégios.