Nesse 8 de março, dia da mulher, a sociedade que compõe a
maioria mulher devia fazer uma renovada reflexão sobre a questão do aborto.
Afastar o preconceito religioso que ainda impera nesse tema. A pergunta que os
religiosos e conservadores querem levar a plebiscito é: você é a favor ou
contra o aborto? A pergunta é equivocada e representa uma armadilha para a
opinião pública. A pergunta correta é: você é a favor que a mulher decida o
destino do seu corpo, inclusive de sua saúde, na hora do aborto? É notório que
os ricos fazem aborto em clínicas bem equipadas. A questão são milhares de
mulheres pobres que absolutamente sozinhas e abandonadas recorrem a clínicas e
remédios nocivos à saúde e falecem pela falta de atendimento e pelas práticas e
medicações nocivas à saúde.