Seja Dilma, Lula, Aécio ou
Eduardo Campos o conflito de interesse se dá no triplé: indústria (Fiesp e
automotiva), sistema financeiro (bancos e especuladores) e sindicato (salário
real, emprego e benefício social). A estratégia do modelo de desenvolvimento do
futuro governante está embutida nesse tripé. É em torno desse triângulo que se
dará o consenso ou dissenso entre candidato e eleitor. No Brasil, não fosse a
entrada em cena de um operário nesse conflito de interesses, o céu seria de
brigadeiro para os conhecidos representantes industrialistas e financistas. O
desafio de Lula e Dilma é buscar um consenso no modelo de desenvolvimento,
dentro de um orçamento limitado, que continue a produzir uma melhor
distribuição de renda e bem-estar social. Nesse momento a realidade favorece
Dilma, Lula e o PT, mas o lobby da mídia contra é brutal.