Trata-se de uma
irresponsabilidade do governo do Estado do Rio de Janeiro a antecipação de R$
4,8 bilhões dos royalties do petróleo para cobrir buraco do Fundo de
Previdência do Estado. Nenhum outro governo do Estado do Rio, desde a
transferência da capital, recebeu tanto recurso do governo federal. Nenhum
outro governo foi tão perverso com o servidor público, atingindo a marca de 29%
com gastos de pessoal. A pergunta que precisa ser esclarecida ao contribuinte é:
quais foram as prioridades das aplicações, com seus montantes, nesses dois
governos de Sérgio Cabral? Como antecipar receita de um ou mais governo para a
qual não foi eleito? Imagine se os demais governantes estaduais resolverem
adotar a mesma maquilagem, onde estará o gestor público e sua responsabilidade
com o controle fiscal? Qual será o limite?