A campanha dos empresários da
Fiesp e da grande mídia conservadora para redução de impostos (o impostômetro)
mostra que é uma grande armadilha para a população. Por quê? Basicamente três razões: primeira mentira: o Brasil
possui a carga tributária mais elevada do mundo. Pesquisas não manipuladas
pelos grandes veículos de comunicação
comprovam a farsa dessa afirmação massacrante e diária em seus veículos.
Segunda mentira: o imposto não garante o bem-estar do atendimento da
população. Não garante 100%, mas é
melhor do que entregar esse atendimento (por exemplo, segurança, saúde,
educação, etc) para a iniciativa privada, o verdadeiro objetivo camuflado dessa
campanha. Terceira mentira: a carga tributária é que aumenta o custo dos
produtos. São inúmeras as comprovações e os exemplos dessa farsa. Quem aumenta
o custo é acima de tudo a ganância do lucro e a especulação (muito superior ao
imposto). Mais uma vez assiste-se essa farsa com a bem intencionada desoneração
dos produtos da cesta básica, efetivada pela presidente Dilma. Cadê a redução?
Há, os produtos já estavam nas lojas, justificam. Mentira. Depois vão dizer que
os produtos chegaram mais caros dos fornecedores. E assim vão enganando o povo.
No Brasil, a questão mais grave sobre o impostômetro é que esses que fazem essa
campanha (os ricos, os banqueiros) não pagam impostos proporcional ao que
ganham. Transferem para o consumidor toda a carga tributária. Pagam a mesma
proporcionalidade, por exemplo, de um professor de classe média baixa. O
imposto que mais concentra a renda e gera injustiça, aliado ao da renda e
patrimônio é o de herança, que não existe. A maioria dos parlamentares no
Congresso, eleita por esses ricos, compactua e se omite nessa injustiça,
hipocrisia e farsa..