14 de outubro de 2020

A AUTOCRITICA DO FMI

A crise de 2008 e a pandemia jogaram a “pá de cal” no neoliberalismo. Com austeridade fiscal, teto de gastos, Estado mínimo impossível crescimento ou desenvolvimento econômico. Essa é a mais recente e surpreendente reflexão que o FMI, símbolo maior da exploração capitalista, foi obrigado a fazer. A conta da desigualdade social não pode mais recair nos pobres. Somente com a taxação das grandes fortunas será possível evitar um desastre, uma hecatombe social. O PT em setembro, próximo passado, lançou um PLANO de Reconstrução e Reforma Social, não acabado e para debate e discussão, onde chega a mesma conclusão. Impossível impedir uma crise de magnitude gigantesca aplicando receitas e reformas neoliberais. Não dá mais. O pós-eleição, no Brasil e EUA, deixará bem clara essa realidade. O Brasil, sua elite do atraso, sempre na contramão da história, viverá esse desafio a partir de 2020. Fora Bolsonaro, volta Lula.