No novo quadro político
pós-eleição de Dilma há muitas leituras e preocupações sobre a nova estratégia
para enfrentar o terrorismo econômico do mercado financeiro, expresso na mídia
partidarizada. Dilma deve colocar todas as suas fichas no Congresso eleito,
mais conservador e inflado de inimigos. A nova derrota para o PT redobrou o ódio.
O caos reinante na atual política, financiada por grandes empresas (uma elegeu
160 parlamentares), elegeu 28 “partidos”, onde prevalece o individualismo. Uma
situação que pode gerar ingovernabilidade. O pragmatismo precisa superar o
idealismo, ou seja, no novo ministério só deve ficar quem tem voto confiável no
Congresso, de centro, de esquerda, e até, de direita. Reserve-se ao PT no
governo um núcleo mínimo estratégico, cuja prioridade seja a inserção nos
movimentos sociais e nas ruas, sua origem.