A Comissão Nacional da Verdade
(CNV), criada após cinco décadas da ditadura militar para investigar o que de
fato aconteceu de arbitrariedades nesse período, vem trazendo insegurança na sua missão histórica. Acaba de
receber das três Forças Armadas a resposta a uma consulta formal e burocrática de
que não houve violações de direitos humanos nas sete instalações onde ocorreram
torturas e mortes comprovadas. O desvio de função desses locais públicos é um
crime imprescritível. E agora, José? Qual o limite desse teatro de horrores dos
militares? A CNV vai ter coragem de anexar esse relatório nas suas
investigações como verdade?