A entrevista de Aécio Neves na
revista Carta Capital, comentando seu programa de governo, está repleta de
pegadinhas e contorcionismos verbais.
Lendo nas entrelinhas fica claro a redução gradual do bolsa família (usa
a expressão qualificar); vai estatizar a Petrobras colocando-a sob a ótica dos
investidores (mercado) e retirando de 150 milhões de brasileiros, vai acabar
com o sistema de partilha; vai despolitizar as agências reguladoras, ou seja, entregar
para grupos privados (pela direita não é politizar); vai dar um choque de gestão no Estado, com
pequenos incentivos financeiros, apenas nas finanças, não explica quanto, como
e porque. Vai repetir o velho marketing político no seu programa de TV que, em
Minas Gerais, o servidor público foi o mais bem remunerado do Brasil Como o servidor
mineiro não tem a TV em rede nacional diária para desmentir, fica a mentira
como verdade absoluta. Uma covardia.