Pegadinha é o que a prefeitura do
Rio de Janeiro faz sempre que se sente ameaçada por paralisação dos
professores. Aprova salário ridículo de R$ 4.100,00 para quem migrar para
trabalhar em dobro (40 horas) e, mesmo assim, se completar pós-graduação, doutorado
e pós-doutorado. Como os planos de salários são armadilhas estão sempre
defasados. No Estado do Rio de Janeiro, do governador neoliberal Sérgio Cabral,
a situação é mais caótica. Sua preocupação, desde que assumiu o governo, foi
copiar de Minas e S. Paulo o modelo de gestão neoliberal, ou seja, como
desmontar o Estado social mais rapidamente. Reduziu para menos de 30% as
despesas com pessoal, não concedeu nenhum reajuste linear, terceirizou pessoal,
abandonou a paridade aos aposentados e suspendeu os concursos.