O Grupo Abril, holding da família
Civita, entrou num processo denominado de reestruturação, mas que na verdade
significa queda brutal de lucros. Desde 2005 essa dívida vem se arrastando. A
família Civita detém 86,2% das ações e um grupo ianque de capital internacional
13,8%. Em 2006, a
empresa sul-africana Naspers adquiriu 30% das ações para ajudar a quitar sua
dívida. No currículo dessa empresa consta como principal suporte do apartheid
Sul Africano, boa gente. A reestruturação atinge sete revistas que devem
desaparecer, inclusive a playboy que competiu com a Veja em prejuízo e foi
escolhida para o corte. Mil vezes fosse cortada a Veja. A esquerda, a
centro-esquerda, os progressistas, os democratas e os pobres do Brasil e do
mundo só tem a comemorar, apesar das demissões, se ela realmente afundar. Uma
mídia com comando ideológico ultraconservador, golpista e, acima de tudo,
antibrasil.