PAUTA NEGATIVA X PAUTA POSITIVA

Entender o avanço da TECNOLOGIA e INTERNET, principalmente na eleição e o que representa figuras caricatas como Pablo Marçal, Bolsonaro, Milei, Trump. São leituras diversas, mas não se pode negar que com o avanço da ciência tecnológica a PAUTA NEGATIVA, sob controle e domínio da ultradireita, está obtendo uma mobilização nunca vista da massa sobre a PAUTA POSITIVA, sob controle de progressistas e democratas. O discurso do ódio, a destruição, a negação, o chamado antissistema tem apelo. Internacionalmente o 11 de setembro no combate ao terror propiciou esta pauta. No Brasil em 2013, onde tentaram derrotar Dilma. Não conseguiram, mas golpearam as instituições. Com Temer e Bolsonaro a pauta foi negativa. Perdem para Lula na presidência, mas dominam o Congresso. E o FUTURO com internet destilando ódio e morbidez, mas compartilhando lucro, como será 2026, como virar o jogo, como chegar à massa?

A CORRIDA PELO BEM E MAL

Assistindo pela TV no mundo o genocídio de Gaza, as provocações da Otan e EUA na Ucrânia à Rússia, ameaças a grandes países produtores de petróleo (Venezuela, Irã), entrevista com Pablo Marçal, na procura de nova versão Bolsonaro, Trump, Milei, Zelensky, Netanyahu, incêndios criminosos, tudo isso dá para perceber que o mundo e o Brasil caminham movidos por extremistas e terroristas perigosos. O mundo em torno de Brics e EUA. O primeiro, financiando países pobres e emergentes respeitando soberania, o segundo, mantendo a velha prática imperialista de “ajuda” com exploração e dominação. No Brasil grupos golpistas ultraliberais e neoliberais usando desinformação, fake news, através de redes sociais, plataformas digitais e concessionárias do serviço público da informação (rádio e TV). Mas aqui, o voto popular foi claro pela soberania e justiça. Há apreensão, acompanhada de otimismo moderado e precavido.

LULA E MADURO

Lula fez uma proposta à Venezuela de Maduro: novas eleições e/ou gestão compartilhada com a oposição. Maduro rejeitou alegando a soberania da Venezuela e certamente não estando disposto a entregar seu petróleo, suas riquezas minerais aos EUA. Corina da ultradireita e da oposição venezuelana também rejeitou porque não quer arriscar e perder a eleição para os “comunistas” e dividir poder. Portanto, os dois lados recusaram a proposta de Lula. Agora é “vida que segue”. O mundo vive um momento extremamente delicado e perigoso na questão climática e na geopolítica, que pode acabar com a vida no planeta. Ninguém sabe exatamente o que vai acontecer. Lula busca manter porta aberta nos lados a espera por definições. É estadista, olha presente e futuro. Não é hora para antepor diferenças e marcar posição.

ELEIÇÕES NA VENEZUELA

É muita “cara de pau” o adversário de Maduro e TVs ligada aos interesses dos EUA alegar que ganhou a eleição com 70% dos votos, que é o presidente da Venezuela, sem evidências, provas, documentos e mesmo ata, como exige de Maduro. Que contagem é essa que não passou pelas seções eleitorais da Venezuela? Mais grave é EUA e 30 países de orientação opositora, de direita à Maduro corroborar essa farsa em 193 países que compõe a ONU. Tem sido repetitivo na ultradireita (Trump, Bolsonaro) negar a vitória do adversário, seja no Brasil, EUA, Venezuela. Uma atitude golpista, antidemocrática que o mundo progressista não aceita mais. É óbvio que está em jogo a expressiva reserva de petróleo venezuelano, assim como no Iraque, Síria, Líbia, Irã, Venezuela e Brasil do pré-sal. EUA é pirata do petróleo e ameaça TODOS que possuem reservas com seu aparato de TVs coniventes que não respeita a SOBERANIA dos povos.

REBECA

Rebeca, sem ter a intenção, apontou onde as TVs, principalmente o Globo que monopoliza as transmissões esportivas, erra. A origem do erro é a mesma, seja na economia, na política, no esporte, busca de audiência e LUCRO. O Globo, desde que uma competição é anunciada, futebol ou atletismo, só vê LUCRO. A medalha ou título de campeão é muito cobrada para manter a audiência. Com isso, desinforma e arrasta a opinião pública que sem querer pressiona os atletas e os deixa nervosos e dificuldade de concentração. Rebeca quando perguntada pela repórter do Globo como havia suportado a pressão, até o momento da conquista do ouro, respondeu “Não visei conquista de medalha, apenas boa apresentação. Medalha é consequência. Tive a orientação de uma psicóloga”. Está esclarecido o segredo de uma conquista de PODIUM: ser surda ou surdo as cobranças que a ganância de lucro da mídia provoca nos atletas.

CONJUNTURA INTERNCIONAL

Karl Marx deixou inúmeras lições sobre a política. A mais importante é entender a REALIDADE. É difícil e exige muita ação e estudo. Sem a prática a teoria não funciona. Nesse momento muitas leituras, a esquerda e a direita. Pela direita, os bilionários parecem divididos. Há o lado reacionário, negacionista, racista (sionista), genocida e corrupto, são os ultraliberais (Trump, Bolsonaro, Milei e outros). Há o conservador não negacionista que crê na democracia burguesa, mas tem racistas e genocidas, são os neoliberais. O dilema para a esquerda é como esses dois lados vão se comportar. Vão se unir ou divergir? A nova geopolítica multipolar é o divisor de água. Os ultraliberais entendem que com mentira e fake news derrotam o inimigo de classe. INGENUIDADE. Para que lado irão os conservadores? Refazem seu projeto, se aliam a quem?

EUA, A COMPULSÃO POR PETRÓLEO

IRÃ E VENEZUELA, dois países que por possuírem grandes reservas de petróleo e terem se libertado de governos entreguistas pró-EUA sofrem enorme pressão e propaganda negativa por parte de TVs pagas por 0,1 % de bilionários norte-americanos. A compulsão por ENERGIA oriunda do petróleo dos EUA representa ameaça à paz e a vida no Planeta ao desrespeitar avisos científicos sobre o aquecimento global. No Irã as provocações vem do genocida, Netanyahu, primeiro ministro de Israel apoiado pelo sionismo mundial e pelo presidente dos EUA. A Venezuela, apesar de ter o sistema eleitoral moderno, atualizado, realizar constantes eleições e referendos é atacada pela mídia inimiga e EUA, um país que possui o mais antidemocrático e retrógrado sistema eleitoral do mundo, sem regras definidas, sem estímulo à democracia, onde só os bilionários participam.